Espetáculo de dança ‘A Trança Perdida’ acontece em Goiânia em 5 e 6/4, com entrada franca
Espetáculo acontece no Centro Cultural UFG
Em um completo espetáculo de memórias, percepções e sensações, nos dias 5 e 6 de abril (quarta e quinta-feira), Goiânia recebe o espetáculo de dança “A Trança Perdida”, criado e interpretado pela artista Anna Behatriz Azevêdo, com apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Goiânia.
Com entrada franca, o espetáculo acontece no Centro Cultural UFG, a partir das 20h, em ambos os dias de apresentação.
Além disso, o público também vai poder participar de uma oficina gratuita, que acontece no dia 10 de abril, das 9h às 12h, com o tema “Entre Fios e Memórias”.
A atividade também será realizada no espaço, com o objetivo de desenvolver estados de corpo através da qualidade de movimento, que se articulam por situações como repouso, limite e intensidade.
Destinada a pessoas maiores de 18 anos, podem participar alunos e professores de artes visuais ou artes cênicas, artistas, ou qualquer pessoa interessada nas áreas.
Estão disponíveis 30 vagas e os interessados podem se inscrever pelo perfil da artista (@annabehatriz.artista) no Instagram.
Um pouco mais sobre o espetáculo “A Trança Perdida”
Na história contada no palco, temos a trança como protagonista, que potencializa questões sobre significados do cabelo – seja na cabeça ou fora dela. O espetáculo também reflete sobre os motivos para guardarmos cabelo quando o cortamos.
Segundo conta Anna Behatriz, o trabalho é fruto de pesquisa poética e teórica desenvolvida entre 2016 e 2018, de onde foi produzido um ensaio.
No solo de dança, os tempos se entrecruzam. “O gesto de manejar os cabelos das crianças para catar lêndeas e piolhos, memória deflagradora de imaginações. A artista criança escuta o assunto de uma trança, um pedaço do cabelo da sua mãe, cortado quando ela tinha 12 anos (1967), guardado e esquecido por muito tempo em algum lugar”, escreve a produção do evento.
Enquanto isso, a artista conta que o espetáculo não se prende entre passado e presente, atentando-se às sensações e percepções: “Dançar memórias é um modo de atualizá-las no espaço e tempo e fazê-las serem presentes no contexto do hoje, dando um novo sentido”.
“Desejo que o público possa perceber, que o que vivemos na dimensão do singelo da ordem do dia, do cotidiano, possa ter força a ponto de pensarmos nas nossas próprias existências. Como elas podem ser afetadas por memórias e pelo tempo presente”, finaliza Anna Behatriz.
Serviço
O que: espetáculo de dança “A Trança Perdida”
Quando: 5 e 6/4
Onde: Centro Cultural UFG
Horário: 20h
Inscrições para oficinas: @annabehatriz.artista
Entrada franca