Projeto sobre cinemas negros e educação antirracista estreia em Goiânia; confira
Evento acontece no Sertão Negro – Ateliê e Escola de Artes e entrada é gratuita

No próximo sábado (22), o Cineclube Maria Grampinho, espaço educativo e cultural de Goiânia, estreia o projeto “Cinemas Negros e Educação Antirracista” com uma sessão especial no Sertão Negro – Ateliê e Escola de Artes. A programação tem início às 17h e contará com a exibição de três curtas-metragens dirigidos por cineastas negras brasileiras, seguida de uma roda de conversa sobre maternidade negra. A entrada é gratuita e aberta ao público.
A iniciativa busca promover debates sobre cinema negro e questões raciais por meio do audiovisual, valorizando a produção de realizadoras negras e ampliando a discussão sobre representatividade e narrativas antirracistas. O projeto seguirá até setembro de 2025, com sessões mensais e atividades voltadas para fortalecer a educação antirracista por meio do cinema.
Exibição de filmes e debate
Com curadoria de Ceiça Ferreira e Edileuza Penha de Souza, a sessão inaugural trará três curtas que abordam diferentes perspectivas da maternidade negra:
- “Mãe não chora” (Carol Rodrigues e Vaneza Oliveira, SP, 2019, 20 min) – Raquel trabalha na defensoria pública, mas enfrenta dificuldades para entrar com um pedido de pensão contra o pai de seu filho.
- “A Mulher Que Me Tornei” (Luciana Oliveira e Manoela Veloso Passos, SE, 2020, 6 min) – Um diálogo entre duas mães sobre a maternidade e suas transformações.
- “Yá, me conte histórias” (Carine Fiúza, PE, 2020, 8 min) – Durante a pandemia, Elisa enfrenta noites difíceis, mas uma história contada por sua mãe a faz viajar através do Atlântico.
Após as exibições, Ayah Akili Masani, mãe, pesquisadora e educadora popular, e Letícia Martins, bióloga, participam de uma roda de conversa. O debate trará reflexões sobre os desafios e experiências da maternidade negra a partir das narrativas audiovisuais.
Sobre o projeto
O projeto “Cinemas Negros e Educação Antirracista” acontece entre março e setembro de 2025 e destaca o cinema negro como ferramenta de reflexão e transformação social. A iniciativa conta com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, operacionalizada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.
Segundo Ceiça Ferreira, fundadora e diretora do Cineclube Maria Grampinho, a proposta é fomentar o debate sobre representatividade e criar espaços de troca por meio do cinema.
SERVIÇO: Cineclube Maria Grampinho – Sessão inaugural do projeto
“Cinemas Negros e Educação Antirracista”
Data: 22 de março (sábado).
Horário: às 17h (exibição de filmes e roda de conversa).
Local: Sertão Negro – Ateliê e Escola de Artes (Rua Goiazes, quadra P, Lote 9,
Loteamento Shangri-la, Goiânia/GO).
Entrada gratuita.
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