Projetos culturais em Goiânia promovem a descentralização do entretenimento

Depois de tanto tempo de lives, festas virtuais e encontros remotos, finalmente podemos vislumbrar uma realidade um pouco mais próxima do normal, considerando o período anterior à pandemia. O setor cultural por exemplo, que foi um dos mais afetados, está aos poucos restabelecendo o contato entre público e artistas. Nesse cenário, novos projetos culturais em Goiânia estão surgindo, com o objetivo de promover a diversidade e descentralizar o entretenimento.

Assim, movimentos, bares e espaços de lazer estão sendo criados em Goiânia, nas mais diversas regiões e que fogem do eixo Bueno/ Marista, com o objetivo de unir diferentes grupos e promover descobertas artísticas, celebrando o multiculturalismo.

O centro de Goiânia, por exemplo, vem sendo ocupado por artistas e fazedores de cultura – um espaço que até pouco tempo permanecia esquecido quando o esse era o assunto. Mas não para por aí!

Segundo o DJ e produtor Bruno Caveira, existem vários projetos culturais em Goiânia que merecem destaque, como novos pontos no Setor Itatiaia (Identidade Bar), Jardim Planalto (Flor do Cerrado) e Balneário Meia Ponte (Mandacaru Rock Bar).

De acordo com o que conta Caveira, esses locais estão ajudando a descentralizar tanto os espaços quanto os gêneros musicais em Goiânia.

“Choques culturais são necessários para desenvolver empatia com o diferente, com o outro, além de expandir nossa forma de percepção do mundo. A música provoca isso”, aponta.

Festival Obalalá representa um dos novos projetos culturais em Goiânia

A primeira edição do Festival Obalalá será realizada na capital no dia 6 de maio, no Centro Cultural Oscar Niemeyer. Nomes como Marina Sena e as Djs Gabi Matos (GO), Odara Kadiegi (DF) e Tata Ogan (RJ) já estão confirmadas no line up.

O festival foi idealizado pelo produtor Bruno Caveira, que pensou em desenvolver uma festa dançante e que mergulhe na cultura brasileira, com muita diversidade e respeito.

“Goiânia está vivendo uma retomada cultural intensa, na qual as pessoas estão em busca de novidade e intensidade. Precisamos de uma estrutura para receber essas pessoas que ficaram tanto tempo sem se encontrar”, comenta o DJ.

“Tem uma galera metendo as caras e fazendo esses novos movimentos acontecerem. Após tempos de reclusão, agora é um momento de descobertas, de compartilhar fora do virtual, com acessibilidade, diversidade e liberdade”, finaliza Caveira.

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