Música

Em turnê dos 40 anos de carreira, Fagner prepara novo álbum para 2016

O cantor esgotou ingressos para sua apresentação nesta terça no Flamboyant in Concert

O Flamboyant Shopping Center recebe nesta terça-feira (31) o cantor Fagner para uma apresentação dentro do programa Flamboyant in Concert. O show acontece às 19h30, mas os ingressos estão esgotados para todos os setores há cerca de 15 dias. Com mais de 40 anos de carreira, o artista ocupou rapidamente os três mil lugares ofertados.

Para este ano, Fagner já anunciou que pretende lançar uma obra com canções inéditas em parceria com Zeca Baleiro, Chico César e Fausto Nilo. O álbum deverá ter ainda uma participação de Moacir Franco. “Contar com essas parcerias é fundamental. São pessoas com quem eu posso contar, que sempre estão comigo. Todos são muito motivados em pensar o disco comigo”, afirmou o cantor, em entrevista ao site Metrópoles. O álbum ainda sem nome deve suceder a Pássaros Urbanos, divulgado em 2014 pela Sony Music.

Quem está animada para o show e para o que vem por aí é a publicitária Goiânia Rayssa Guth, 25. Fã do cantor, ela diz que ganhou o ingresso do sogro e não vê a hora de poder vê-lo ao vivo. “Em 2003 eu vi pela primeira vez o DVD do Fagner e do Zeca Baleiro. Desde esse dia me apaixonei pelos dois. Comecei a ficar fã daquela voz fanha”, brinca ela. “O Fagner é um artista que muitos têm vergonha de gostar, mas eu não estou nem aí. Ele fala comigo e me toca, por isso eu amo ele e vou a todos os shows”.

O primeiro álbum saiu do forno em 1973, intitulado Manera Fru Fru Manera: O Último Pau-de-arara. Com participação de Nara Leão, Belchior e Naná Vasconcelos, ele foi relançado pela Philips em 1976. A carreira do intérprete, compositor e instrumentista cearense Fagner não tinha mais volta. Se tinha, ele não quis arriscar. Ao todo, foram 75 discos lançados, não incluindo oito coletâneas.

Na estante, o cantor coleciona prêmios de todos os tipos, desde o Festival TV Tupi de 1979, quando venceu na categoria de Melhor Intérprete com a canção Quem Me Levará Sou Eu, de Dominguinhos e Manduja, até as premiações mais recentes do Criança Esperança, Cultura Viva, do Ministério da Cultura, e duas vezes o Itaú-Unicef pelo trabalho da Fundação Social Raimundo Fagner. Claramente, 40 anos ainda é muito cedo para parar.