Tom Zé lança biografia e faz live tropicalista neste sábado (27)
O cantor e compositor Tom Zé, uma das figuras mais importantes e originais da música…
O cantor e compositor Tom Zé, uma das figuras mais importantes e originais da música popular brasileira, participa de uma live super especial neste sábado (27), marcando o início do primeiro semestre letivo de 2021 da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco.
Embora a live tenha um motivo bastante específico, o show será aberto ao público e poderá ser acompanhado de todos os cantos do Brasil, por meio do canal no YouTube da escola. A apresentação tem início às 15 horas e o público poderá esperar pelas canções mais populares do artista.
Em tempos que fogem do comum, não teria ninguém melhor para dar as boas-vindas aos novos estudantes da instituição. Tom Zé rompeu barreiras em suas criações, participando ativamente do movimento Tropicália nos anos 1960 e sendo vanguardista em sua geração.
Além do show, Tom Zé também aproveita para lançar sua biografia, que foi escrita por Pietro Scaramuzzo, jornalista e crítico italiano. A publicação fica por conta das Edições Sesc, lançado com o título “Tom Zé, O Último Tropicalista”.
Um pouco mais sobre o artista
Nascido na Bahia, Antônio José Santana Martins, conhecido apenas como Tom Zé, é um cantor, compositor, arranjador e jardineiro muito importante para a cena artística brasileira.
Participou de forma ativa do movimento musical conhecido como “Tropicália” nos anos de 1960, quando se tornou uma voz influente na música do país.
Foi em 1964 que apresentou o lendário show “Nós, Por Exemplo”, no Teatro Vila Velha de Salvador, ao lado de nomes como Caetano, Gal Costa, Maria Bethânia e Gilberto Gil.
Após idas e vindas de Salvador a São Paulo, retornou definitivamente para a capital paulista no ano de 1968, que também foi quando venceu o Festival da Música Popular Brasileira, com a canção “São Paulo, Meu Amor”.
Naquele mesmo ano, lançou o icônico disco Tropicália ou Panis Et Circensis ao lado dos músicos Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes, Gal Costa, Nara Leão; dos poetas Capinam e Torquato Neto; além do maestro Rogério Duprat. O disco abriu caminhos ao misturar a música popular brasileira ao pop e ao rock.