Três vezes Indiana Jones, para alegrar o Natal
Neste dia de Natal, o canal fechado de TV Telecine Cult propõe ao público o retorno aos três primeiros filmes da série com 'indy'.
Depois do viajar ao futuro na saga Star Wars, Lucas, agora na companhia de Spielberg, foi ao passado para construir um personagem emblemático. O ator, o mesmo Han Solo das aventuras intergalácticas. Harrison Ford. Muda o figurino – o chapéu, o chicote – e o destemido Indiana Jones está pronto.
Dublê de arqueólogo e aventureiro, caça os nazistas que querem se apoderar da Arca da Aliança do povo judeu (Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida), enfrenta os adoradores de uma seita secreta que escravizam crianças em regiões remotas da Índia (O Templo da Perdição) e persegue o último remanescente que guarda o segredo do Graal, e da vida eterna (A Última Cruzada). Foram anos prodigiosos, entre 1981 e 89, quando Indiana Jones viveu suas primeiras três aventuras.
Passaram-se quase 20 anos até que, em 2008, atendendo aos pedidos dos fãs, Spielberg e Lucas reativaram seu herói em O Reino da Caveira de Cristal.
De novo vilões nazistas, e agora também os perigos da selva, uma praga de formigas devoradoras, uma explosão atômica e até um toque à Contatos Imediatos do Terceiro Grau (no clímax), mas, se A Última Cruzada já era sobre pai e filho (Ford e Sean Connery), Ford dessa vez entroniza na aventura o Jr. (Shia LaBeouf).
A aventura vira geracional. Muitos críticos e até parte do público decepcionaram-se, mas a trama, embora cansada e um tanto enrugada, ainda tinha seu charme. Ficou o trauma, de qualquer maneira, e o trio Spielberg/Lucas/Ford hesita antes de se lançar a um Indiana Jones 5. Mas prometem – quando encontrarem a história certa.
Neste dia de Natal, o canal fechado de TV Telecine Cult propõe ao público o retorno aos três primeiros filmes da série com ‘indy’.
A programação começa às 15h35 e prossegue de forma contínua às 17h40 e 19h45.
Até às 22h, serão mais de seis horas de ação, humor, efeitos. Cada filme tem sua cena emblemática – o herói enervando-se no mercado e resolvendo a parada com o oponente no revólver, no primeiro; as cenas da ponte pênsil e da perseguição da bola gigantesca nos túneis da mina, no segundo; e o que ocorre quando o Graal cai em mãos inadequadas, no terceiro.
Durante anos, Spielberg carregou a fama de Peter Pan, o cineasta que não queria amadurecer, fazendo filmes infantilóides. Tolice pura – ele não apenas fez sua trilogia informal sobre o 11 de Setembro (O Terminal, Guerra dos Mundos, Munique), como filmou os campos de concentração (A Lista de Schindler) e a guerra (O Resgate do Soldado Ryan). É um grande cineasta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.