EXPOSIÇÃO

Vila Cultural Cora Coralina sedia exposição ‘O muito que sobrou’, com entrada franca

A exposição é do artista Emilliano Freitas e fica disponível até 31 de março

Obra de Emilliano Freitas, "Mãe com margaridas", presente na exposição "O muito que sobrou", na Vila Cultural Cora Coralina
Obra de Emilliano Freitas, "Mãe com margaridas" (Foto: Divulgação)

Com temas que abordam a afetividade, subjetividades familiares e a construção dos corpos ainda nos primeiros anos de vida, a Vila Cultural Cora Coralina sedia, de 18 de fevereiro a 31 de março, a exposição “O Muito que Sobrou”, do artista Emilliano Freitas.

A mostra tem entrada gratuita e fica disponível de segunda a sexta, das 9h às 17h, na Sala Sebastião Barbosa, abrindo a temporada de 2022 no centro cultural.

Os visitantes poderão apreciar pinturas feitas com esmalte de unha, que retratam memórias do passado do artista, já que a mãe era manicure.

Sob uma perspectiva diferente, são obras coloridas capazes de trazer o sentimento da afetividade, que trazem narrativas de uma infância em família.

Veja mais detalhes sobre a exposição “O Muito que Sobrou”

Obra de Emilliano Freitas,Tela "Hoje vai ter uma festa 3 anos", presente na exposição "O muito que sobrou", na Vila Cultural Cora Coralina
Tela “Hoje vai ter uma festa 3 anos” (Foto: Divulgação)

O artista Emilliano Freitas conta que, em 2019, passou a investigar um pouco mais sobre o próprio cotidiano, relembrando o que viveu durante as décadas de 1980 e 1990.

“Através de um processo etnográfico, eu buscava um diálogo entre a criança que fui com o adulto que me tornei, para tratar assuntos como repressões, sonhos e vivências”, explica.

Assim, nasceu a ideia de pintar suas telas usando esmalte de unha como tinta, em referência a este que era um material muito comum em sua casa na infância, já que a mãe trabalhava como manicure.

Freitas explica que foi um verdadeiro desafio utilizar o material durante seus processos criativos, pois diferente das tintas, o esmalte não permite a mistura de cores e uma boa finalização, além de ser de difícil aderência.

Apesar dos obstáculos, o material não limitou ou atrapalhou a produção das pinturas, e sim potencializou o trabalho e deu o toque de personalidade que ele tanto procurava para essas criações.

“Usar o esmalte foi um desafio que permitiu criar narrativas com meu cotidiano familiar no final do século XX em uma cidade do interior”, completou o artista.

Serviço

Mostra “O muito que sobrou”, de Emilliano Freitas

Quando: 18/2 a 31/3

Onde: Vila Cultural Cora Coralina – R. 3, s/n – St. Central, Goiânia – GO, 74175-120

Horário para visitas: segunda a sexta, das 9h às 17h

Mais informações: @vilaculturalcc

Entrada franca

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