Servidores da educação em Goiânia podem deliberar greve nesta terça-feira (26)
Categoria reivindica três pautas prioritárias
Professores e servidores administrativos que trabalham na rede municipal de educação em Goiânia podem cruzar os braços nas próximas horas. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) agendou para a manhã desta terça-feira (26/09) uma Assembleia da categoria com indicativo de greve em frente ao Paço Municipal.
De acordo com a presidente do sindicato, a deputada estadual Bia de Lima (PT) há pelo menos três demandas que os servidores reivindicam: o pagamento da data-base, a construção e aprovação de um novo plano de carreira, além do reajuste no auxílio locomoção.
De acordo com ela, não houve contato prévio nem do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) tampouco do secretário de Educação, Rodrigo Caldas (PP) para solucionar o assunto, mas com a Assembleia dos servidores ganhando corpo, representantes do Paço Municipal chegaram a procurá-la para a negociação. “Vamos ver se até amanhã pela manhã eles entram em contato mesmo”, destacou ao Mais Goiás.
De acordo com Bia, o percentual de reajuste da data-base proposto pela categoria é de pouco mais que 6%, mas a principal demanda mesmo é a construção de um novo plano de carreira para os servidores. “Atualmente, a categoria do município mais desvalorizada é da Educação, somos os que têm os menores salários. Há muito estamos lutando por um plano de carreira com melhores condições. A esperança é que a gente consiga êxito no mais tardar até outubro”, projeta.
Ela destaca que se nada for feito até a Assembleia, medidas drásticas poderão ser tomadas. “O indicativo já tem. É provável que possamos sair de lá com a greve decretada”, ameaça.
A reportagem tentou contato com o secretário de Educação, Rodrigo Caldas e a assessoria de imprensa da pasta. O Mais Goiás conseguiu retorno com a segunda e ouviu que iria tentar levantar as informações solicitadas. O espaço deverá ser atualizado.