10 filmaços com corrida, velocidade e perseguição

BULLIT (1968)

Tudo começa como um trabalho aparentemente simples: o policial Frank Bullit é designado junto com outros policias para vigiar uma testemunha por 24 horas antes que ela se apresenta ao tribunal. Mas testemunha e policias são mortos, exceto Bullit que fará de tudo para encontrar os assassinos.

“Bullit”, lançado em 1968 e estrelado por Steve McQueen, é um dos filmes mais influentes do cinema de ação. Possui algumas das sequências de perseguição mais memoráveis do cinema em uma época sem auxílio de efeitos digitais. Um filmaço do gênero que nos prende do começo ao fim.

FRANQUIA MAD MAX (1979, 1981, 1985 e 2015)

Tudo começou com um filme barato mas com grandes intenções que felizmente foram concretizadas. Os três longas antigos são ótimos (principalmente o 2), mas “Mad Max – Estrada da Fúria” lançado em 2015 é um clássico instantâneo do cinema de ação. Efeitos, fotografia, direção de arte, figurino, atores e sequências de ação soberbas e memoráveis.

CHRISTINE: O CARRO ASSASSINO (1968)

Se um filme consegue te fazer acreditar que um carro tem vontade própria e instintos assassinos, já vale a investida! Baseado em uma história de Stephen King, “Christine” possui direção estilosa de John Carpenter e é um suspense que apesar de parecer besta, é eficiente e divertido (no bom sentido!).

ENCURRALADO (1971)

O primeiro filme de Steven Spielberg foi este longa feito originalmente para a televisão, mas o filme é tão bom e surpreendeu tanto que recebeu posteriormente um lançamento nos cinemas. “Encurralado” acompanha um sujeito pai de família que começa a ser perseguido por um estranho em um caminhão na estrada. Spielberg nunca mostra o motorista do caminhão, o que torna o veículo um vilão ameaçador. A direção é frenética, empolgante e memorável – um começo genial para uma carreira brilhante no cinema.

VELOCIDADE MÁXIMA (1984)

Estrelado por Keanu Reeves e Sandra Bullock, “Velocidade Máxima” é um clássico do cinema de ação dos anos 90 que trabalha magistralmente um conceito simples, mas de maneira eficiente e empolgante: um ônibus está em movimento mas não pode diminuir a velocidade se não uma bomba instalada no veículo explode.

DIAS DE TROVÃO (1990)

Dirigido por Tony Scott com aquele ritmo frenético que lhe ficaram característicos, “Dias de Trovão” também ganha força com o sempre disposto e ótimo Tom Cruise. O longa se passa no competitivo mundo do automobilismo, e fala sobre obsessão, persistência e os limites dispostas a ultrapassar para alcançar um objetivo. As cenas de corrida são belissimamente filmadas.

DRIVER (2011)

De todos os filmes da lista “Driver” talvez seja o mais lento. É um filme com uma trama mais fechada, e uma direção mais introvertida, mas ele entrega uma história que vai crescendo em tensão até explodir diante do expectador.

RUSH – NO LIMITE DA EMOÇÃO (2013)

Conta a história real da rivalidade dos pilotos de Fórmula 1, Niki Lauda (Daniel Brühl) e James Hunt (Chris Hemsworth), durante os anos 70. É uma história memorável contada com ritmo e emoção pelo diretor Ron Howard – possivelmente o melhor trabalho de Howard nas últimas décadas.

FORD VS FERRARI (2019)

A trama acompanha o projetista Carroll Shelby (Matt Damon) e o piloto Ken Miles (Christian Bale) trabalhando juntos para construir um carro de corrida para a Ford Motor poder derrotar a Ferrari nas 24 de Le Mans. Dirigido por James Mangold, “Ford vs Ferrari” segue um estilo de narrativa bem clássica do cinema norte-americano, e possui cenas extasiantes de corrida. A direção de arte é soberba, assim como as ótimas atuações de Damon e Bale.

EM RITMO DE FUGA (2017)

A coisa mais genial de “Em Ritmo de Fuga” é como o diretor Edgar Wright (“Todo Mundo Quase Morto”, “Chumbo Grosso”) constrói toda a história em sintonia com as músicas escolhas para compor a trilha sonora. Tudo se encaixa neste filmaço onde a velocidade é essencial. Um excelente exemplo de história simples contada com maestria e empolgação.