13 mulheres para ouvir no Dia Mundial do Rock
Essas moças, muitas vezes, provaram ser melhores que os barbados na guitarra, conquistando respeito, legião de fãs e elogios da crítica
Se quando você fala de rock pensa em um bando de barbado gritando, tente novamente. No Dia Mundial do Rock, comemorado nesta quinta-feira (13), o Mais Goiás fez uma seleção de 13 mulheres que muitas vezes provaram ser mais talentosas que os homens com uma guitarra na mão.
Nesta lista, iremos de Joan Jett a Pitty. Passaremos pelo rock psicodélico de Janis Joplin, o comercial de Alanis, Hayley Williams e Pat Benatar e até mesmo o metal de Doro Pesch.
Joan Jett
Eleita pela Rolling Stone a 67ª melhor guitarrista de todos os tempos e constantemente citada como a Rainha do Rock, Joan Jett atingiu seu auge durante a década de 1970 com a banda The Runaways. Depois de se separarem, ela seguiu carreira solo e alcançou sucesso mundial com o hit I Love Rock N Roll. Ah, e vale destacar que, após ter seu álbum rejeitado por 23 gravadoras, Joan Jett foi a primeira mulher a ter sua própria gravadora.
Doro Pesch
Eternamente conhecida como a Rainha do Metal, Doro foi uma das poucas vocalistas de metal da década de 1980. A cantora foi uma das responsáveis pela expansão deste gênero musical no mercado europeu. E, rejeitando o título de sex symbol, ganhou respeito e uma sólida base de fãs deste nicho fonográfico. Ela esteve à frente da banda Warlock e foi obrigada a deixar de usar o nome do grupo por questões jurídicas. De lá para cá, lançou-se em carreira solo apesar de seu repertório ainda ter sucessos de outrora.
Tarja Turunen
Tarja foi a primeira vocalista da banda de metal sinfônico Nightwish e esteve à frente do grupo de 1996 a 2005. Agora, ela segue em carreira solo, misturando seu vocal lírico com guitarras pesadas e servindo de inspiração para uma nova saga de vocalistas, como Amy Lee do Evanescence. Ela é apontada por Doro Patsch para ter seu posto de Rainha do Metal.
Janis Joplin
Com uma voz bem característica, Janis Joplin foi uma das mais bem sucedidas vocalistas da década de 1960. Ela foi coroada como a maior cantora de blues e soul da sua geração e conseguia levar o rock psicodélico para outro nível. Entretanto, o sucesso de Janis foi rápido pois a cantora morreu em 1970 devido a uma overdose de heroína.
Amy Lee
Foi cantando Bring Me To Life que Amy Lee despontou nos charts de todo o mundo com sua banda Evanescence. A voz lírica desta cantora casou-se bem com a melodia pesada do grupo e eles ganharam sua notoriedade em 2003 com o disco Fallen, que bebeu da fonte do Nightwish ao fazer um rock comercial com uma roupagem gótica.
Rita Lee
A nossa Rainha Brasileira do Rock é uma das mulheres mais influentes do nosso país. Lee foi pioneira neste gênero musical por aqui. Ela ousou ao mulher e cantar rock; e ao cantar rock e experimentar outros estilos. Ao longo da carreira, ela flertou com a psicodelia, o tropicalismo, o pop, a bossa nova, o MPB, a disco, o new age,… Rita criou um estilo próprio híbrido, melodicamente e liricamente. Além de estilo, tem uma personalidade só sua, inconfundível.
https://www.youtube.com/watch?v=xPyDwTxDGmQ
Pat Benatar
Pioneira no rock norte-americano, Pat quebrou barreiras ao ser a primeira mulher solo a aparecer na MTV. Benatar ganhou o Grammy Awards quatro vezes, tem dois álbuns multi-platina, cinco de platina, três de outro e cinco hits no Top 10 da Billboard Hot 100, parada musical mais importante dos Estados Unidos.
Pitty
Essa baiana apareceu na cena musical brasileira quando o rock estava em alta e era dominado por bandas masculinas: Detonautas, CPM 22 e Charlie Brown Jr. Com seu primeiro disco, Admirável Chip Novo, ela chamou a atenção por suas declarações polêmicas, letras que questionavam comportamentos sociais e visual de menina rebelde, surfando da crista de artistas pop como Gwen Stefani e Avril Lavigne que faziam algo parecido. Pitty, entretanto, mostrou ao longo dos anos que não era “pop com maquiagem rock” e hoje se consolidou como uma das melhores representantes do gênero musical no Brasil contemporâneo.
Alanis Morissette
Foi com o álbum Jagged Little Pil, de 1995, que o mundo descobriu o que uma pessoa criativa com rancor pode fazer. Este disco lançou Alanis Morissette no mercado internacional, misturando rock, grunge e pop com páginas de um diário cheio de sentimentos raivosos. A cantora tornou-se uma referência contemporânea para vocalistas que vieram nos anos seguintes. Desde o lançamento deste disco, ela colecionou 7 Grammys e vendeu mais de 75 milhões de cópias ao redor do mundo.
Hayley Williams
Partindo para um rock mais comercial, Hayley Williams está à frente da banda Paramore desde 2004. À época, ela ficou conhecida como a “musa” do movimento emo com suas canções emotivas e sua marca registrada: o cabelo laranja. Ao longo dos anos e o amadurecimento do grupo, Hayley passeia pelos sub-gêneros do rock, trabalha outros temas em suas letras e já não usa seu cabelo colorido.
Courtney Love
“Eu quero que todas as mulheres do mundo peguem uma guitarra e gritem”, disse Courtney Love sobre a sua influência no cenário musical. A viúva de Kurt Cobain é uma das referências do rock alternativo da década de 1990, à frente da banda Hole. Apesar de ter uma vida pessoal conturbada, lidando com abuso de drogas e a morte do vocalista da Nirvana, seus álbuns Live Through This e Celebrity Skin a colocaram como uma musicista competente e aclamada pela crítica. Ela também foi vista como uma atriz promissora e ganhou alguns prêmios como tal.
Debbie Harry
À frente do grupo Blondie, Debbie Harry tornou-se uma das mais conhecidas mulheres do rock da década de 1970. A banda misturou pop, rock, new age e disco, ganhando notoriedade com o álbum Parallel Lines, em 1978 (projeto que é considerado um dos 1001 discos para se ouvir antes de morrer). Até 2008, o disco vendeu mais de 20 milhões de cópias ao redor do mundo. Debbie e o restante da banda estão no Rock And Roll Hall Of Fame e ainda na ativa.
The Donnas
Seguindo os moldes de The Runaways, as meninas do The Donnas bombaram no início dos anos 2000 com um rock adolescente rebelde e agressivo. Com o passar do tempo, as meninas conseguiram amadurecer seu som, incluindo elementos do rock clássico e tirando a dosagem de variação hormonal da adolescência. Porém, depois de oito discos, o grupo se separou em 2009.