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‘A Barraca do Beijo 3’: Atores falam sobre o encerramento da trilogia

Joey King e Joel Courtney dizem ser possível amizade entre homem e mulher

(Foto: Reprodução/Netflix)

Melhores amigos desde a infância, Elle (Joey King) e Lee (Joel Courtney) já enfrentaram muitas coisas juntos, mas chegam a uma encruzilhada em “A Barraca do Beijo 3“. O filme, que estreia nesta quarta-feira (11) na Netflix, fecha a trilogia que fez sucesso entre o público jovem da plataforma de streaming.

A trama começa exatamente onde o filme anterior terminou. Elle descobre que foi aprovada em duas universidades, uma em que sempre sonhou estudar ao lado do BFF e outra frequentada pelo namorado dos sonhos, Noah (Jacob Elordi). Agora, ela precisa decidir entre o amor e a amizade.

“Ela tinha o sonho por todos esses anos de ir para Berkeley com o melhor amigo, mas tem muitas coisas vinculadas a essa decisão”, explica King. “Do outro lado, tem Harvard, que é uma universidade incrível e onde o namorado dela estuda. É uma escolha difícil de tomar porque ela não quer machucar ninguém.”

A partir daí, na eminência de se separarem, os dois amigos resolvem cumprir todos os itens de uma lista de desejos que haviam escrito quando crianças. Nela, há desde coisas simples de realizar, como tomar uma quantidade exorbitante de raspadinhas, até aventuras radicais, como pular de um penhasco no mar.

“Tem coisas que eu nem sabia que estavam na minha lista pessoal também, mas que acabaram entrando”, conta a atriz. “Uma das minhas favoritas foi cantar no karaokê depois de aspirar hélio. Foi muito divertido. Fizemos muitas coisas bacanas, mas essa certamente foi a que me fez rir mais forte.”

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Joel Courtney disse que também morre de vontade de pular de paraquedas, como faz a dupla do filme. “Porém, o mais engraçado é quando a Elle e o Lee jogam sorvete e calda de chocolate em cima do Jacob para transformá-lo no Sundae”, lembra o ator. Fiquei com pena dele, que precisou tomar um longo banho depois, mas eu ri demais.”

Ambos concordam que a amizade de Elle e Lee é a relação mais especial do filme, embora eles não tenham nenhum envolvimento amoroso e a produção seja classificada como uma comédia romântica. “Apesar de ter muito romance, acho que o tema principal é a amizade”, afirma a atriz.

“É isso que faz o filme ser tão especial, é uma das amizades mais sólidas e puras que já vi nas telas”, afirma ela. “A Elle e o Lee sempre foram apenas amigos e nunca houve um momento em que parecesse que ia virar algo a mais, o que é ótimo porque a amizade deles é linda e eles não precisam de um elemento romântico para se amarem.”

E o que eles diriam para aqueles que não acreditam que homens e mulheres podem ser amigos sem nenhum outro interesse? “Acho que é complicado, mas possível quando você estabelece uma série de limites e com muito diálogo”, diz o ator.

“O Joel Courtney é um dos meus melhores amigos e ele tem um casamento feliz”, concorda King. “Também fiquei muito amiga do Taylor Zakhar Perez [que interpreta o personagem Marco na franquia], sendo que tenho um namorado maravilhoso. Todos se dão bem.”

Sobre os personagens, eles contam que estão felizes com a evolução que puderam demonstrar ao longo dos três filmes. “Acho que a coisa mais importante que a Elle aprende é a importância de tomar decisões por si própria”, conta a atriz. “Você não pode ficar sempre querendo agradar todo mundo. Acredito que essa seja a jornada que precisei trilhar com a Elle e estou muito orgulhosa por ela ter percebido isso.”

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Já Lee também aprende muitas coisas a partir das dificuldades no namoro com Rachel (Meganne Young). “Ele faz tudo por inteiro, se ama ou odeia alguém, é sempre com todas as forças”, explica Courtney. “Isso é o que o atrapalha de ver quando está ultrapassando algum limite ou priorizando algo que não deveria.”

“Ele vai amadurecer bastante, o que é ótimo, mas nem sempre fácil”, avalia ele. “Decisões difíceis precisarão ser tomadas. E ele vai precisar viver com as consequências, sejam elas positivas ou negativas. Será preciso seguir adiante e encontrar paz para continuar caminhando um passo de cada vez.”

Os atores, que viram as carreiras deslancharem desde que o primeiro filme foi lançado em 2018, contam que o segredo é a identificação que os personagens geram. “Nossos personagens passam por situações que todo mundo já vivenciou alguma vez, o que faz com que as pessoas queiram ver e rever o tempo todo”, diz King.

“São filmes que dão conforto, são engraçados e fofinhos”, avalia a atriz, que também assina a produção executiva desde a segunda parte. “Além disso, é quase uma carta de amor às comédias adolescentes dos anos 80, tenho muito orgulho disso.”

Aliás, esse reconhecimento do público é algo muito sentido por ela nas redes sociais. “Meus fãs brasileiros são absolutamente os melhores”, agradece ela. “Eles são as pessoas mais leais e doces que já vi. Sinto-me muito sortuda de ter uma base de fãs no Brasil, que eu sempre quis visitar. Quero muito ir ao Brasil quando possível!”

Enquanto isso não ocorre, os atores respondem se há alguma chance de termos mais filmes da franquia no futuro. “Este filme é o encerramento perfeito da trilogia, mas se alguém chegar para mim daqui a 10 anos e perguntar se quero voltar a fazer a Elle, eu vou ficar muito balançada”, confessa ela.

“Acho que isso está acima de mim, mas se tiver mais filmes seria uma conversa muito divertida de ter”, completa Courtney. Seria muito interessante ver para onde levariam cada personagem. Não quero dar falsas esperanças a ninguém, mas coisas bem mais malucas que isso já aconteceram na minha vida, então quem sabe.”

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