Confusão em Maceió

Acusado de agredir Henri Castelli é indiciado por lesão corporal grave

Duas pessoas já foram indiciadas, mas mais pessoas podem ser arroladas no processo

Acusado de agredir Henri Castelli é indiciado por lesão corporal grave

Delegado que cuida do caso de agressão sofrida pelo ator Henri Castelli, 42, Fabrício Lima do Nascimento confirmou que ao menos um dos acusados já foi indiciado por lesão corporal grave. Ele confessou ter dado socos em Castelli, mas alegou ter sido em legítima defesa.

Segundo o delegado, mais gente poderá ser indiciada até o final desta semana e testemunhas estão sendo ouvidas. Um outro acusado tem sido investigado. Foram entre quatro e cinco pessoas que se envolveram na confusão com o ator. Agora, o inquérito de indiciamento será enviado à Justiça e ao Ministério Público.

“A conclusão desse caso dependerá da análise do Ministério Público e envio do caso ao juiz que deverá analisar as provas, os antecedentes criminais dos envolvidos e talvez pedir a prisão preventiva deles. Caso haja condenação, a pena seria de 1 a 5 anos em regime fechado”, explica Nascimento.

Castelli resolveu esclarecer os rumores de que havia entrado em uma briga em Maceió no último dia 30, após ele dar entrada em um hospital da capital alagoana. Segundo o ator, ele foi “agredido covardemente” e está “rezando para não ficar com sequelas”.

“Vocês devem ter visto que eu dei entrada na Santa Casa de Alagoas no final do ano, por ocasião de um acidente na academia”, disse nas redes sociais. “A verdade é que não foi um acidente e não foi na academia. Eu fui agredido covardemente sem que eu pudesse reagir ou me defender.”

“O que aconteceu foi que eu estava com alguns amigos, e do nada eu fui puxado pelas costas, pelo pescoço, jogado no chão e fui agredido”, contou. “Vítima de socos e chutes que levaram a uma fratura exposta na minha mandíbula.”

Emocionado, ele disse que já havia percebido a gravidade da lesão no caminho do hospital. “A impressão que eu tinha era que minha boca estava pendurada naquele momento”, lembrou. “Liguei imediatamente para minha dentista, que me orientou a ir para um hospital mais próximo.”

Orientado por seu advogado, ele também contou que procurou uma delegacia local e que os agressores foram chamados para prestar esclarecimentos. Ele também fez um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal de Maceió.

De volta a São Paulo no dia 7 de janeiro, ele fez a cirurgia no hospital Albert Einstein. “Naquele momento, eu só pensava na minha família, nos meus filhos, eu senti muito medo de ficar com sequelas para sempre, porque a minha boca ainda está torta e muito inchada e roxo”, afirmou.

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