Andrew Garfield: 5 filmes ótimos (e sem Homem-Aranha)
Apesar de popularmente conhecido como o segundo Homem-Aranha no cinema, Garfield tem outras produções excelentes em sua carreira. Vamos de lista!
Obs: A lista é a opinião (pessoal) do autor deste post.
Obs 2: A lista está em ordem de lançamento.
A REDE SOCIAL (2010)
Dirigido por David Fincher e escrito por Aaron Sorkin, “A Rede Social” pode não 100% fiel a história real do surgimento do Facebook, mas o longa capta com precisão toda a tensão de um mundo movido por interesses, anseios e poder. Os diálogos são extasiantes,e até mesmo um ator que não como Jesse Eisenberg, nas mãos de Fincher, se encaixa bem. Garfield, inclusive, interpreta o co-fundador do Facebook, o brasileiro bilionário Eduardo Saverin.
99 CASAS (2014)
Dennis Nash (Andrew Garfield) perdeu a sua casa por conta da hipoteca e teve que se mudar para um hotel mequetrefe com sua mãe (Laura Dern) e seu filho pequeno. Desesperado para recuperar sua casa, ele decide trabalhar com o agente imobiliário Rick Carver, que foi a pessoa responsável pela perda de sua residência.
SILÊNCIO (2016)
Dirigido por Martin Scorsese, este projeto é um sonho há muito tempo almejado pelo diretor. Baseado no livro homônimo de 1966 de Shūsaku Endō, “Silêncio” é um estudo sobre a fé e os limites de uma crença, além de explorar um lado obscuro do cristianismo no Japão do Período Edo, onde o país viveu um rígido isolamento político-econômico e padres jesuítas foram proibidos de ensinar o catolicismo no país, e caso estivessem, eram presos e submetidos a um ritual de apostasia da fé cristã, e não aceitando fazê-lo, eram mortos. Garfield está sublime e o filme é um dos melhores do Scorsese nos últimos anos. Infelizmente, pouca gente viu.
ATÉ O ÚLTIMO HOMEM (2016)
Dirigido por Mel Gibson com aquela gana e impetuosidade habituais do diretor, “Até o Último Homem” possui uma condução narrativa clássica ao contar a história real de Desmond Doss (Garfield), um membro da igreja Adventista do Sétima Dia que se alistou na Segunda Guerra Mundial como socorrista, e se recusou a usar qualquer arma de fogo durante os confrontos. Na Batalha de Okinawa, salvou cerca de 75 soldados. Garfield é um colosso no filme, e foi indicado ao Oscar de Melhor Ator. Já a direção de Gibson é ótima ao conseguir construir uma emoção crescente, e não segurar a mão na violência e desumanidade da guerra.
TICK, TICK… BOOM! (2021)
É a minha atuação favorita de Garfield até hoje, e o meu filme favorito de 2021. “Tick, Tick… Boom!” é adaptado da peça cheia de metalinguagem de Jonathan Larson, e marca a estreia na direção de Lin-Manuel Miranda. E que filme! Além de uma direção fervorosa cheia de ritmo, Garfield mostra que sabe cantar e mescla isso com suas já conhecidas habilidades dramáticas. É sublime! Além de ser uma obra extremamente tocante e inesquecível (chorei muito!).