Música

Anitta rebate reportagem sobre o desempenho internacional de ‘Medicina’

Segundo a cantora carioca, não há como comparar um trabalho feito há sete anos ininterruptos no Brasil com o que ela tem feito internacionalmente há menos de um ano

Na última sexta-feira (20), Anitta lançou seu novo single, Medicina. A faixa, que vai na maré do mercado da América Latina, é um reggaeton cantado em Espanhol e mais uma aposta da postar carioca em sua carreira internacional.

O site G1 fez uma análise dos desempenhos da canção no mercado internacional de lá para cá e chegou à conclusão de que Anitta só tem força fora do Brasil quando se junta a um outro artista de lá. É o caso de DowntownMachika, duas parcerias com J Balvin. A cantora rebateu. A reportagem salientou que Medicina teve bons resultados no streaming apenas no Brasil e em Portugal, afirmando que a canção não entrou na lista das 50 mais tocadas em nenhum dos países da América Latina.

No Twitter, Anitta reforçou que “não há como comparar rapidez de resultados de um mercado trabalho por sete anos incessantes com a de um mercado que começou a ser explorado há apenas um ano”. Ela relembrou que, antes de estourar nacionalmente com Show das Poderosas, já tinha lançado cinco singles que apenas obtiveram resultado regional. Apenas depois disso, ela se tornou conhecida.

“Com Show das Poderosas, houve um pico bem parecido com o de Downtown, citado na matéria. E logo depois uma pequena queda para os singles seguintes, muito comum depois de picos grandes como esse (favor analisar qualquer gráfico de crescimento)”, escreveu ela. A artista pontuou que a carreira internacional está sendo feita “sem pressa e desespero de meter os pés pelas mãos se frustrando com coisas naturais como curso normal de um gráfico de crescimento temporal”.

Leia a resposta de Anitta na íntegra:

Explicando um pouco sobre carreira e gráficos de crescimento com exemplos práticos. Antes do meu país me conhecer com “show das poderosas” eu tive 5 singles trabalhados. Nestes meu alcance era regional carioca em sua maioria (por ser meu local de origem) respingando um pouco nas suas adjacências. Com “show das poderosas” houve um pico bem parecido com o de “Downtown”, citado na matéria. E logo depois uma pequena queda para o singles seguintes muito comum depois de picos grande como esse (favor analisar qualquer gráfico de crescimento). Depois de mais de um ano a música que conseguiu chegar próximo deste patamar foi “zen”, mesmo assim nada comparado à rapidez meteórica dos resultados o primeiro grande hit. Depois mais uma pequena queda nos singles seguintes após o pico de zen e seguimos estáveis até BANG, feito alguns vários anos depois. Isso tudo para explicar que… assim funciona um projeto de carreira. Sem pressa e desespero de meter os pés pelas mãos de frustrando com coisas naturais como curso normal de um gráfico de crescimento temporal. Depois de bang ouve mais uma pequena queda e estabilidade até chegar Vai Malandra anos depois. Não há como comparar a rapidez de resultados de um mercado trabalhado por 7 anos incessantes com a de um mercado que começou a ser explorado há apenas 1 ano. Obrigada.

Ouça Medicina, nova música da Anitta: