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‘As Five’, série derivada de ‘Malhação’, estreia na Globoplay

Durante uma pane no metrô de São Paulo, Keyla (Gabriela Medvedovski) entra em trabalho de…

Durante uma pane no metrô de São Paulo, Keyla (Gabriela Medvedovski) entra em trabalho de parto e conta com a ajuda de Benê (Daphne Bozaski), Ellen (Heslaine Vieira), Lica (Manoela Aliperti) e Tina (Ana Hikari) para dar à luz a Tonico, seu primeiro filho. O nascimento do bebê é o início da amizade entre elas e o que permeia toda a narrativa de “Malhação: Viva a Diferença” (2017-2018).

Agora, as cinco vão se reencontrar em uma situação completamente oposta. Depois de anos afastadas, é a morte da mãe de Tina que faz com que elas retomem os laços. E é nesse contexto que começa “As Five“, série em dez episódios que estreou na última quinta (12), no serviço de streaming Globoplay. O primeiro capítulo será exibido na Globo, na próxima segunda (16), em uma sessão especial do Tela Quente.

Para as atrizes intérpretes das protagonistas, iniciar o spinoff com uma morte é simbólico das transformações que as personagens estão passando na nem sempre fácil transição da adolescência para a vida adulta.

Uma espécie de choque de realidade e aviso para o público de que as situações vividas por elas a partir dali serão muito mais intensas. “As Five” se passa seis anos após “Malhação“, com as personagens na faixa dos 25 anos.

Um aspecto se mantém semelhante. Mais uma vez, elas vão se dar conta da importância da amizade em todo esse processo. “Elas percebem que precisam estar juntas para enfrentar esse novo momento”, diz Daphne Bozaski, a Benê.

Idealizada e escrita por Cao Hamburger (criador do “Castelo Rá-Tim-Bum”), “Malhação: Viva a Diferença” -que, por causa da pandemia do novo coronavírus está em reprisada na Globo- foi um sucesso de público e crítica. Ganhou o Emmy Kids Internacional de 2018 e conquistou espectadores de diferentes idades.

Muitos desses fãs se mobilizaram nas redes sociais para pedir uma continuação da obra. “É muito importante a gente ressaltar que, talvez, ‘As Five‘ não tivesse sido produzida se não fosse a mobilização desse público“, afirma Ana Hikari, a Tina.

Para ela, “Malhação” conseguiu sanar um desejo das pessoas por “histórias de verdade com pessoas de verdade” e com representatividade de fato.

“Porque uma coisa é você cumprir como se fosse uma ‘cota estética’ com pessoas diferentes na tela. Cao colocou representatividade, porque ele colocou personagens de diferentes etnias e classes sociais, que tinham histórias reais para ser contadas.”

Foi isso, na visão da atriz de “As Five“, que fez o público se apaixonar pela trama. “Quem não quer se ver na TV?”, indaga. Hikari aponta também que “Malhação” falou explicitamente sobre essas diferenças entre as pessoas e “deu nome aos bois” em questões atuais como machismo, LGBTfobia, racismo, preconceito de classe, entre outros.

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