Retrospectiva 2017

As melhores séries dramáticas de 2017

O ano está chegando ao fim e separamos as melhores séries dramáticas de 2017 para…

O ano está chegando ao fim e separamos as melhores séries dramáticas de 2017 para que você possa maratonar durante o recesso e já começar 2018 inteirado. O que mais chamou nossa atenção ao fazer esta lista foi a quantidade de séries estreantes cujas primeiras temporadas facilmente roubaram a cena ao longo dos últimos 12 meses. Sem mais delongas, vamos a elas.

10. Star Trek: Discovery

Mais de 10 anos depois da última série de Jornada nas Estrelas, Discovery estreou finalmente com a coragem renovada de ir onde jamais esteve. Com palavrões, uma trama principal muito mais sombria e uma protagonista em desgraça e que não é uma capitã, a série fez com que a franquia se renovasse como nunca antes. Com um tema principal interessante e um excelente elenco de personagens, Discovery é perfeita para fãs recém-chegados que não sabem por onde começar a sondar esta enorme franquia. Vale lembrar que sua primeira temporada ainda não acabou, retornando em janeiro para mais seis episódios.

9. Bojack Horseman

A cada ano, Bojack se torna menos engraçada e mais dramática. A temporada deste ano foi sem sombra de dúvidas a melhor da série até agora e acima da média de muito conteúdo original da Netflix em 2017. A série explorou seus personagens, passados e relacionamentos como nunca antes e com uma profundidade reflexiva surpreendente. É quase impossível assistir à vida sem saída e vazia de Bojack e não se sentir mal, conforme o personagem repete, sempre, os mesmos erros, incapaz de juntar os pedaços da sua vida cada vez mais fragmentada. O tema central da paternidade também foi interessantíssimo, já que o protagonista mesmo nunca teve uma relação parental saudável. Com esta temporada, Bojack Horseman se tornou simplesmente imperdível.

8. Game of Thrones

A curta penúltima temporada de Game of Thrones pode ser descrita em uma palavra: intensa. As pontas soltas começam a ser amarradas e a série finalmente se prepara para o derradeiro final em grande estilo e com expectativas lá no teto. Estes episódios sofreram de roteiros apressados e reviravoltas, algo raro na série até agora, mas compensaram com aguardadas resoluções, cenas de ação impressionantes e a promessa de uma oitava temporada que vai ficar na memória. Difícil agora é ter paciência para esperar.

7. Legion

De longe a maior surpresa do ano, a Fox pegou um vilão dos X-men e lhe deu uma série própria com direito a uma releitura completa. E deu muito certo. A série é lisérgica, incrível e possui um visual e estilo únicos. Mas o mais surpreendente é que é um seriado bastante inteligente, especialmente na forma em que é editado e montado e, mesmo assim, não se desvia do cânone dos X-men nos cinemas e na televisão. Vale ressaltar que o elenco também ajuda, tendo Dan Stevens e Aubrey Plaza à frente. Se você não conferiu ainda, vale a pena dar uma olhada antes da estreia da segunda temporada.

6. American Gods

Com produção executiva, roteiros e ideias de Neil Gaiman, autor do livro que inspirou o seriado, não tinha como dar errado. Esta primeira temporada se alimenta do romance Deuses Americanos, mas cresce e se expande sobre ele com tanta gana que o resultado final é melhor do que o visto nas páginas. Naturalmente, o seriado não tem medo de falar sobre religião, folclore e fantasia e sobre onde estão depositadas a fé e as esperanças humanas. No final das contas, não vai ser um seriado para todo mundo, mas se você quer ver algo original e diferente, esta trama fantástica explora personagens e cenários sem paralelo na TV atualmente. Se você precisa de apenas um motivo, veja para ver Ian McShane como Sr. Wednesday, o que é um show à parte.

5. Stranger Things

Maior e melhor do que a temporada anterior, Stranger Things continua como uma das séries mais divertidas e nostálgicas disponíveis com um excelente elenco e cenas que já são clássicas. Apesar da controvérsia de que muitos fãs não gostaram do famigerado sétimo episódio ou senão não acharam a série tão misteriosa quanto em sua temporada anterior, ela é, ainda assim, excelente e merece ser maratonada neste final de ano já que a terceira parte ainda não possui previsão de estreia.

4. Mindhunter

Baseada em fatos reais, mas com protagonistas ficcionalizados para dar mais emoção, Mindhunter é uma das melhores séries investigativas do ano, mesmo não tendo nenhum assassinato para ser desvendado. A série acompanha a luta de agentes do FBI para estudarem a sério a mente de serial killers pela primeira vez nos anos 1970, trabalho que hoje é indispensável pra investigadores de crimes violentos. Se isso não fosse o bastante, a série ainda é carregada de drama entre os personagens e com o tempo em que vivem: poucos anos depois dos assassinatos de Charles Manson e em meio às primeiras mortes do assassino do Zodíaco. Vale muito a pena ser conferida.

3. Preacher

Depois de uma primeira temporada excelente, Seth Rogen fez de novo e entregou uma segunda temporada irretocável, hilária, brutalmente violenta e à altura das HQs que inspiraram a série. Primeiro que é preciso ser muito corajoso para ter todo um arco envolvendo Hitler no inferno, pra começo de conversa. Tudo nesta temporada é perigosamente profano, com um humor super sombrio e personagens excelentes. Pra finalizar, a temporada ainda acaba com indicações super empolgantes para a vindoura terceira temporada. É muito difícil não assistir tudo de uma vez só.

2. Better Call Saul

Supostamente uma série de comédia, Better Call Saul retornou com uma segunda temporada mais pesada, dramática e tensa do que a anterior e inteiramente focada no embate entre Jimmy e seu irmão Chuck conforme lentamente a personalidade de Saul Goodman começa a se manifestar. Tão boa quanto Breaking Bad, chega a ser quase doloroso ver Jimmy ter a oportunidade de fazer a coisa certa e evitar a condenação certeira apenas para escolher o caminho cada vez mais sombrio que lentamente vão levar à sua destruição. Se você amava Breaking Bad e ainda não conferiu este spin-off, saiba que está cometendo um grande erro.

1. The Handmaid’s Tale

Visceral é a palavra mais certeira para descrever este seriado distópico baseado no romance de Margaret Atwood. Doloroso também é uma boa palavra. Extremamente relevante, esta série sobre fascismo, machismo e fanatismo religioso não segura nenhuma das várias porradas que dá na sua audiência. É pesado, é difícil e é necessário. Profundamente crítica, a série é uma forte candidata a entrar no estreito rol de seriados que mudaram a televisão como Twin PeaksStar TrekOs Sopranos.