Atriz da abertura de ‘Pantanal’ em 1990 fala de trauma relacionado à novela; assista
Há 32 anos, não passava pela cabeça de Nani Venâncio que sua performance na abertura…
Há 32 anos, não passava pela cabeça de Nani Venâncio que sua performance na abertura da novela “Pantanal” fosse render a ela um título, dois prêmios e um “trauma”. A atriz e apresentadora, hoje aos 53 anos, foi, durante anos, chamada de Mulher Onça, já que se transformava no animal selvagem diariamente, protagonizando, inclusive, um nu frontal.
“Não sabia que ia aparecer. Tiramos o tapa-sexo porque o elástico me apertava demais e ficou marcado na gravação. Me disseram que tudo bem tirar porque ia passar só a lateral do corpo na TV. Dia da estreia, minha casa cheia de amigos, ainda morava no Leblon, e algumas pessoas do elenco lá. E quando apareço, estou nua. Foi um choque”, relembra Nani.
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Ela ganhou fama, mas perdeu o marido na época, o então Paquito Gigio. A abertura recebeu duas premiações internacionais inéditas para o Brasil, uma nos EUA e outra no Japão. Mas a onça, comparada a atriz pelos traços do rosto, demorou para “desencarnar” de sua vida artística e pessoal. “Fiquei anos sem usar roupa animal print. As pessoas me apontavam o tempo todo, ‘olha a mulher onça ali!’. Parecia que era a única coisa que eu tinha feito” conta Nani, que era apresentadora contratada pela Rede Manchete, onde a primeira versão da novela foi produzida, quando foi alçada ao posto de musa da abertura.
Ela diz que sentiu falta de ter alguma alusão à abertura original que fez nesta segunda versão, que estreou na última semana. “Nem que fosse o olhar da atriz que vai viver a Juma (Alanis Guillen). Acho que faltou isso aí. Mas entendo que não quiseram mexer num clássico”, pondera.
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Para chegar ao resultado da abertura original, Nani passou a madrugada numa jaula com a onça em questão e o domador dela. “Não sei de onde veio a coragem. Eu tinha que imitar os movimentos da onça. Eu ficava do lado dela. Só havia eu, ela e o domador, que dizia para eu ficar tranquila. Olha o risco que corri!”, relembra, às gargalhadas.
Depois disso, Nani já virou um boto, arara, cobra e por aí vai. “Deve ser alguma coisa com meus ancestrais índios”, especula.
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