DIVERSIDADE

Autora dos livros ‘Bridgerton’ diz ser a favor de mudança para incluir personagem lésbica na série

Julia Quinn quer incluir mais diversidade na adaptação de seus livros para a Netflix

Julia Quinn, a autora da série de livros da família “Bridgerton“, expressou sua opinião sobre a mudança na história de Francesca (Hannah Dodd) na adaptação para a Netflix. Leitores da obra ficaram revoltados quando a trama da personagem foi alterada, trocando o gênero do interesse romântico da personagem.

Ao fim da terceira temporada, Francesca se casa com John Stirling (Victor Alli). Contudo, após a morte do amado, a jovem descobre um novo amor. Nos livros, este romance se passa com Michael Stirling, um primo do marido. Mas, na série, ela é apresentada a Michaela Stirling (Masali Baduza), prima de John, o que indica que a garota deverá viver um romance lésbico.

“Muitos fãs de Bridgerton expressaram sua surpresa —e, para alguns, desapontamento”, escreveu Julia em postagem no Instagram, revelando sua opinião sobre a troca. “Qualquer pessoa que leu qualquer entrevista minha nos últimos anos sabe que estou profundamente comprometida com a ideia de fazer de Bridgerton um universo mais inclusivo e diverso conforme os livros são adaptados para a tela”, disse ela.

Contudo, a escritora confessou que ficou receosa quando a showrunner Jess Brownell a sugeriu uma mudança tão grande: “Queria ter certeza que continuaria fiel ao espírito do livro e dos personagens”. Por isso, ela teve longas conversas com a equipe, para que a história de amor de John e Francesca não fosse diminuída.

“Queria que o leitor sentisse o quanto ela amava John, e o quando Michael também o amava, para que a sensação de culpa e a forma como eles se apaixonam após a morte de John fizesse mais sentido”, escreveu ela, prometendo que a essência do romance não será alterada.

Julia disse que está confiante na temporada de Francesca: “Será a temporada mais emocionante e comovente da série, assim como ‘O Conde Enfeitiçado’ sempre foi o livro da série ‘Bridgerton’ que mais arranca lágrimas”.

Via Folhapress