Blackout Tuesday: Artistas de todo o mundo aderem ao protesto virtual
Quadrados pretos tomaram conta das redes sociais nesta terça-feira (2)
A web abraçou, nesta terça-feira (2), o movimento Blackout Tuesday. Como forma de protesto contra o racismo e em apoio ao movimento Black Lives Matter (BLM), artistas, fãs e apoiadores de diferentes países se uniram em um “apagão” nas redes sociais, publicando um quadrado preto em seus perfis.
Nomes da música e do cinema, como Elton John, Rihanna, Avril Lavigne, Katy Perry, Chris Hemsworth, Morgan Freeman, Orlando Bloom, Paris Hilton, Lebron James, Cardi B, Snoop Dog, Viola Davis, Oprah Winfrey, Octavia Spencer, Jamie Foxx, Samuel L. Jackson, Robert Downey Jr., Chris Pratt, Michael B. Jordan, Chris Rock, Terry Crews e Drew Barrymore se manifestaram, principalmente via Instagram.
https://www.instagram.com/p/CA7Ne0ZDYcX/?igshid=jft54eoux7uo
https://www.instagram.com/p/CA62lONFnlv/?igshid=1guekw2r49smy
Artistas brasileiros também aderiram ao movimento, a exemplo de Xuxa, Anitta, Manu Gavassi, Marília Mendonça, Marcelo D2, Preta Gil, Jorge e Mateus, Matheus e Kauan, Luan Santana, Wesley Safadão, banda Raça Negra, Eliana, Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso, Luciano Huck, Silvia Abravanel, Taís Araujo, Lázaro Ramos e Bruna Marquezine.
https://www.instagram.com/p/CA7-4SjFC1a/?igshid=ajcyzctdytg0
As manifestações tiveram início em todo o mundo após o ex-segurança George Floyd ser morto asfixiado por três policiais brancos, nos Estados Unidos. Com a ação registrada em vídeo, o movimento Black Lives Matter se intensificou e tomou conta de todo o mundo.
Ajuda ou atrapalha?
Alguns organizadores responsáveis pelo BLM não gostaram muito da iniciativa. Também através das plataformas digitais, pediram aos adeptos da Blackout Tuesday para que não usem a hashtag do movimento em suas publicações.
O pedido veio acompanhado por uma explicação: como os quadrados pretos tomaram conta das redes, dificulta que outros conteúdos de relevância relacionados com a hashtag sejam localizados e também divulgados.
Os organizadores pediram para que, ao invés de usar a hashtag, dessem voz a pessoas pretas que já atuam e falam sobre o movimento.