Bomba: Em Pantanal, Tenório estupra Alcides; saiba como será

Em Pantanal, Tenório (Murilo Benício) vai se vingar de Alcides (Juliano Cazarré) estuprando o ex-empregado. A violência sexual ocorre nos próximos capítulos da novela da Globo e será diferente da sequência que foi ao ar na primeira versão da trama, em que o vilão castra o amante de Maria Bruaca (Isabel Teixeira).

Tenório ordena o sequestro de Alcides e Maria Bruaca. No cativeiro, ele vai ameaçar abusar da ex-esposa, exigindo, inclusive, que ela solte os cabelos para poder ser violentada pelo mau-caráter. O pai de Guta (Julia Dalavia) vai pretender cometer o crime na frente do rival.

Maria Bruaca recua e Alcides acaba irritando Tenório ao chamá-lo de corno. Irado, o fazendeiro parte para cima do adversário e decide que será ele a vítima. O grileiro leva o jagunço para um quarto à parte, onde o estupra. O telespectador só verá o olhar de pavor da ex-dona de casa, que ouve os gritos de desespero do amante.

Na primeira versão de Pantanal, exibida na Manchete em 1990, Alcides é capado por Tenório.

A sequência foi alterada no remake da Globo, que é assinado por Bruno Luperi, neto do autor da novela original, Benedito Ruy Barbosa. A dúvida sobre a permanência da cena de violência na adaptação era um mistério desde o início da trama.

No decorrer da história original, descobre-se que Tenório não castrou Alcides de fato, apenas fez um “talho” nas partes íntimas do inimigo. A revelação surge nos últimos capítulos, dando um final feliz para o peão junto a Maria Bruaca.

No desfecho, ele se vinga matando o ex-patrão e jogando o corpo para ser devorado pelas piranhas no rio.

Traumatizado com o estupro, Alcides não conseguirá transar com Maria Bruaca. O episódio se torna um trauma na vida do amigo de Zaquieu (Silvero Pereira). “Ele acabou comigo, Maria!”, lamenta o peão. “Acabou nada. Ocê tá vivo, não tá?”, argumenta ela, que ouve: “Vivo, mas não presto pra mais coisa nenhuma! Que adianta ficar com um homem morto por dentro?”.

“Tem muitas maneiras de se gostar de alguém”, argumenta a ex-mulher de Tenório. “Eu te gostava na cama. Do jeito que era. Agora, não consigo mais nem pensar em tá junto. Isso acabou, Maria. Quando ocê me quiser, que nem ocê me queria, ocê vai fazer o quê?”, pontua o amante que conquistou a mulher com sua “fivela de respeito”.

Bruaca tenta convencer de que o sentimento entre os dois é maior do que o sexo. “Eu vô me contentar só com teus beijos. Com teu carinho”, propõe ela. O peão pondera: “Até quando? Ocê tem seu fogo, Maria. O maldito apagou o meu. Ele me matou por dentro. Fez de mim um frouxo. Um flozô”.

As circunstâncias vão fazer com que Alcides siga determinado em se vingar de Tenório. “Eu vou matar ele por isso. Que, pra isso, eu ainda sô homem!”, diz ele, determinado.

“Não faz isso”, aconselha a ex-dona de casa. “Vou fazer! E ocê tá livre pra arranjar outro homem que te queira o bem que eu te quero”, crava o funcionário de José Leôncio (Marcos Palmeira).