Crítica: O Recepcionista | Netflix
Temos aqui um dos piores filmes lançados neste ano de 2021
Dirigido e escrito por Michael Cristofer, “O Recepcionista” é estrelado por Tye Sheridan que interpreta um garoto com Síndrome de Aspenger que trabalha como recepcionista em um hotel. Ele instalou câmeras em um dos quartos e mantém uma constante vigilância dos hóspedes. Mas tudo muda quando certo dia ele assiste à um assassinato, vai até o local para tentar ajudar mas chega tarde. É encontrado no local juntamente com o corpo e se torna o principal suspeito do detetive Espada (John Leguizamo).
As ideias de “O Recepcionista” são até respeitáveis já que Cristofer nitidamente intenciona criar um ambiente de imprevisibilidade e tensão. Mas o filme possui zero impacto. É um suspense pobre, mal executado e não possui nenhum pingo de ousadia ao trabalhar com sua trama. Não surpreende e não consegue sair do superficial.
Resultado final? Um suspense que não prende a atenção e desperdiça vergonhosamente um ator competente como Sheridan. que aqui claramente soa atuando e pouco natural. Cheio de trejeitos e tiques constantes para ressaltar a todo momento que tem uma síndrome, infelizmente o ator possui nula sutileza e é prejudicado por um péssimo roteiro.
Disponível na Netflix, “O Recepcionista” é um dos piores filmes lançados este ano!
The Night Clerk/EUA – 2020
Dirigido por: Michael Cristofer
Com: Tye Sheridan, Ana de Armas, Helen Hunt, John Leguizamo…
Sinopse: Bart é um jovem no espectro do autismo que trabalha como recepcionista de hotel à noite, passando o tempo a observar os hóspedes e a tentar copiar as formas como eles falam e como se mexem. Uma noite, vê, através do ecrã de televisão, um crime prestes a acontecer: um homicídio. É questionado pela polícia como parte da investigação e torna-se a única pessoa capaz de reconhecer o assassino e resolver o caso.