Curitiba

Curitiba inspirou “Megalópolis”, novo filme de Francis Ford Coppola

Personagem principal foi inspirado em Jaime Lerner, o ex-governador do Paraná e conhecido por suas ideias visionárias de urbanismo

Cena do filme Megalópolis | Foto: Divulgação/O2PlayFilmes

A capital do Paraná, Curitiba, serviu de inspiração para “Megalópolis”, novo filme de Francis Ford Coppola, diretor responsável por clássicos como “O Poderoso Chefão” (1972) e “Apocalypse Now” (1979).

Em 2003, Coppola visitou Curitiba para buscar inspiração para um projeto ambicioso que ele desenvolvia: “Megalópolis”. Na mesma viagem, ele ainda visitou Foz do Iguaçu, Belém, Recife e Salvador. Agora, após anos de espera, o filme finalmente chega às telas no dia 31 de outubro.

Durante uma entrevista recente, o cineasta revelou que sua visita a Curitiba foi crucial para dar vida ao personagem Cesar Catilina (Adam Driver). O personagem, um arquiteto que deseja reconstruir a cidade de Nova Roma, foi inspirado em Jaime Lerner, o ex-governador do Paraná, conhecido por suas ideias visionárias de urbanismo.

Assim como Lerner, Catilina defende uma remodelação ousada e inovadora da cidade, algo que o cineasta viu refletido no espírito transformador de Curitiba.

Sobre o que é Megalópolis?

Em “Megalópolis”, acompanhamos a jornada de Cesar Catilina (Adam Driver), um arquiteto ambicioso e visionário, que sonha em transformar Nova Roma, uma cidade devastada, em uma utopia autossustentável. Catilina enxerga uma metrópole futurista que evolui organicamente com seus habitantes, mas para concretizar esse plano ousado, ele precisa enfrentar um labirinto de interesses de poderosos e figuras corruptas.

No centro desse embate está Franklyn Cicero (Giancarlo Esposito), o prefeito da cidade, cético em relação às ideias grandiosas de Catilina. Enquanto o arquiteto tenta convencê-lo a apoiar sua visão revolucionária, a narrativa se transforma em um épico moderno, onde poder, ambição e idealismo colidem. Dirigido por Francis Ford Coppola, o filme oferece uma reflexão sobre os limites do poder e a luta entre inovação e pragmatismo em um cenário futurista frenético e caótico.