Cinema

Edealina recebe projeto itinerante Cinesolar

Van leva filmes exibidos a partir de energia solar a todo o País

Nesta terça-feira (20), Edealina, a 153 quilômetros de Goiânia, conhecerá o projeto desenvolvido pela Brazucah Produções, através da Lei de Incentivo à Cultura. O Cinesolar percorre o Brasil em uma van carregada com 200 assentos, telão de 200 polegadas, sistema de projeção, um EcoDJ e placas solares para fazer o sistema funcionar a partir de energia limpa e renovável.

“O Brasil tem um incrível potencial em energias renováveis. E por que não se beneficiar no campo do entretenimento, das artes e da cultura? Nosso objetivo é, além de democratizar o acesso à produção audiovisual nacional, trabalhar com ações sustentáveis que multipliquem a conscientização ambiental e mostrem a força que a energia solar tem por aqui”, diz Cynthia Alario, idealizadora e coordenadora do projeto.

O programa tem contribuição ainda da fundação Holandesa Doen e do Solar World Cinema. Em parceria com o Ecoar na compensação de carbono, uma árvore é plantada a cada sessão realizada. Desde 2013, quando o Cinesolar teve início, foram realizadas mais de 200 projeções de filmes, com cerca de 40 mil espectadores. Estipula-se que a economia elétrica chegou a 500 mil watts, equivalente a cerca de 900 horas de uma geladeira ligada sem interrupções.

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O longa-metragem selecionado para Edealina é “Tudo o que aprendemos juntos”, que será exibido na Praça da Matriz, às 19h30. Com Lázaro Ramos Fernanda de Freitas e Sandra Corveloni no elenco e direção de Sérgio Machado. No drama e musical, Laerte é um violinista que dá aulas em uma periferia de São Paulo, onde descobre um garoto extremamente talentoso – que, para seguir o caminho da música, precisa abandonar o tráfico de drogas. A classificação indicativa é de 14 anos.

Também serão projetados curtas-metragens infantis, às 18h30, e a “oficinema” será entre as 13h e 17h. Todas as atividades terão entrada franca. Nos cursos, os participantes poderão produzir seus próprios filmes, que serão exibidos à noite.

“As oficinas discutem os problemas de sustentabilidade das regiões e introduzem aspectos básicos da linguagem audiovisual a partir da ideia da produção de vídeo de bolso”, afirma Cymthia. Neste formato, são utilizadas ferramentas digitais portáteis e comuns aos jovens, como câmeras e celulares.

“O objetivo é sensibilizar e possibilitar a expressão desses jovens através da linguagem audiovisual, fazendo a utilização de elementos básicos desta linguagem como fotografia, enquadramento e roteiro. Esta produção tem como foco a produção voltada para internet, como videoblogs, e sites, como o Youtube e o MySpace.  Produções já realizadas por estes jovens, que institivamente atuam na produção e distribuição de conteúdo. Daí surge a ideia dessas oficinas, que trazem novas ferramentas para esses jovens que já são realizadores de vídeo neste formato ‘de bolso’. As oficinas também trabalham a autoestima dos participantes que pela primeira vez podem contar sua história através da produção de um filme”, conclui.

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