Clint Eastwood: 10 melhores filmes
Com o lançamento de seu novo filme como diretor e ator, "Cry Macho", vamos de lista com os 10 melhores filmes (em minha opinião) de Clint Eastwood
Obs: A lista é uma opinião (pessoal) do autor deste post.
Obs 2: A lista está em ordem de lançamento.
TRÊS HOMENS EM CONFLITO (1966)
Escolhi “Três Homens em Conflito” para representar a Trilogia dos Dólares, fimes dirigidos por Sergio Leone e estrelados por Clint Eastwood e que ajudaram a tornar popular uma ramificação do western intitulado de “western spaguetti”, onde os filmes eram gravados na Itália e tinham um estilo mais animado e menos soturno que os norte-americanos. Para quem é fã do gênero, assistir aos três longas é um trabalho obrigatório.
PERSEGUIDOR IMPLACÁVEL (1971)
Para os padrões atuais, ou até mesmo do cinema de ação dos anos 90 em diante, “Perseguidor Implacável” é lento e pouco inspirado em suas cenas de ação. Particularmente, o que considero mais bacana no filme é Clint Eastwood se reinventando como justiceiro policial após uma safra de spaguetti westerns. Aqui começou muito da persona clássico de Eastwood, com sua fala mansa mas poderosa, sua feição fechada e ranzinza. Não considero um filmaço do gênero, mas diverte e foi importante para o início da franquia Dirty Harry.
FUGA DE ALCATRAZ (1979)
Amo filmes de fuga de prisão, e “Fuga de Alcatraz” possui todos os elementos necessários, e bem orquestrados, para proporcionar uma história intrigante e envolvente.
BIRD (1988)
Eu amo jazz e Charles “Bird” Parker foi um dos grandes artistas norte-americanos do gênero. Esta cinebiografia dirigida por Clint Eastwood e estrelada por Forest Whitaker segue a cartilha básica de cinebiografias no cinema, mas as atuações são tão boas, e a direção de Eastwood valoriza tanto elas, que o resultado é puro prazer.
OS IMPERDOÁVEIS (1992)
Após iniciar a carreira com spaguetti westerns, Eastwood, já velho, se reinventa mais uma vez e agora como diretor, produtor e ator em um filme de faroeste que pega todos os clichês do gênero e os desconstrói de maneira emocionante, reflexiva e memorável. O filme ganhou o Oscar de Melhor Filme e Eastwood de Melhor Diretor.
AS PONTES DE MADISON (1995)
Este é o meu romance favorito do cinema, não somente por ter a minha atriz favorita (Meryl Streep), mas por nos entregar uma história sentimental na medida certa, que sabe desenvolver sem pressa e sem pieguice uma relação improvável e carregada de escolhas difíceis. Prepare o coração e os lencinhos pois é inesquecível!
SOBRE MENINOS E OURO (2003)
Eastwood apenas dirige este drama pesado, soturno e bastante depressivo, mas que trabalha temas poderosos como recomeços, perdão e seguir em frente de maneira que nos deixa quebrados e completamente emocionados ao longo do caminho. Sean Penn e Tim Robbins levaram merecidamente o Oscar por suas respectivas atuações.
MENINA DE OURO (2004)
Dirigido, estrelado e produzido por Eastwood, “Menina de Ouro” parece um filme comum de boxe, mas na verdade, o esporte aqui é apenas um cenário de fundo. As relações e os dramas pessoais de cada personagem são o foco principal e o resultado é uma obra emocionante e memorável. O filme ganhou o Oscar de Melhor Filme, Eastwood de Melhor Diretor, Hilary Swank de Melhor Atriz e Morgan Freeman de Melhor Ator Coadjuvante.
CARTAS DE IWO JIMA (2006)
Eastwood apenas dirige este filmaço que sempre na ilha de Iwo Jima com os japoneses preparando o território e estratégias para atacar os norte-americanos que se aproximavam. As cenas de ação aqui são um primor, e o filme é uma imersão emocionante nos horrores deste período. Também dirigido por Eastwood e lançado junto com este daqui, “A Conquista da Honra” explora a mesma situação mas do lado dos Estados Unidos. Mas entre os dois filmes, “Cartas de Iwo Jima” é muito superior.
GRAN TORINO (2008)
Uma história sobre uma amizade improvável entre um senhor aposentado preconceituoso com um garoto de família oriental que acaba de chegar no bairro. Poderia ser piegas e ter um sentimentalismo barato repleto de lições de morais cansativas, mas o resultado aqui é outro. “Gran Torino” é tocante, emocionante e uma poderosa reflexão sobre escolhas.