Crítica: Alma de Cowboy | Netflix
Cole é um adolescente rebelde que se muda para a casa do pai distante (Idris…
Cole é um adolescente rebelde que se muda para a casa do pai distante (Idris Elba) no norte da Filadélfia, e lá vai conhecer a vida de cowboys urbanos da cidade – e também a luta destes para manter seus estábulos e animais. A região tem enfrentado um aumento crescente da pobreza e violência, e Cole terá que decidir qual caminho deseja trilhar: se quer uma vida longe do crime ou dentro dele.
“Alma de Cowboy” é o primeiro longa-metragem dirigido por Rick Staub, que também assinou o roteiro juntamente com Dan Walser. Inspirado nas histórias dos estábulos de Fletcher Street, o filme se baseia em uma comunidade que existe por mais de um século na Filadélfia e segue um caminho seguro ao explorar os dramas familiares, e pessoais, do protagonista Cole. Temas como escolhas, família, futuro e o melhor caminho a seguir por uma vida digna, e respeitosa, fazem parte da trama.
Filmado totalmente com câmera nas mãos, há momentos onde o excesso de tremulação oferece um aspecto amadorístico atrapalhando a beleza, e impacto, da cena. Mas há outros onde a escolha é válida e consegue trazer maior pessoalidade, e intimidade, ao momento em questão.
“Alma de Cowboy” é um emaranhado de situações previsíveis e comuns, mas é um drama nitidamente feito com coração e honestidade. Disponível na Netflix.
Concrete Cowboy/EUA – 2021
Dirigido por: Rick Staub
Com: Caleb McLaughlin, Idris Elba, Lorraine Toussaint…
Sinopse: Alma de Cowboy é um drama inspirado nos Estábulos de Fletcher Street. Cole (Caleb McLaughlin), de 15 anos, é levado para viver com seu distante pai (Idris Elba) no norte da Filadélfia. Lá, ele descobre a vibrante cultura de cowboys urbanos da cidade que existe há mais de 100 anos, proporcionando um refúgio seguro para o bairro, apesar da pobreza e violência.