Crítica: G.I Joe Origens – Snake Eyes (2021)
Longa-metragem está disponível para compra e aluguel online
Confesso que estava bastante confiante com esta nova empreitada live-action de “G.I Joe”, agora focado nas origens de um dos personagens mais conhecidos da franquia, Snake Eyes. E confiante principalmente por causa dos trailers que apresentavam cenas de ação aparentemente criativas e bem coreografadas.
Se por um lado estava disposto a relevar o péssimo roteiro por causa da ação, nem a ação é capaz de salvar “G.I Joe Origens – Snake Eyes” de seu desastre como entretenimento. Tivemos este ano a nova adaptação de “Mortal Kombat”, que apesar de possuir um roteiro e desenvolvimento de personagens péssimos, ao menos, em minha opinião, possui algumas cenas onde a aventura e a ação são divertidas e filmadas com algum grau de pulso e criatividade. Já aqui não temos nem isso. Tudo é genérico e comum, e nada se sobressaí ao marasmo de lutas visualmente padronizadas e com falta de ritmo.
Portanto, se nem a ação se sobressai, isto problematiza o roteiro desencontrado que perde tempo demais naqueles treinamentos exaustivos e já cansativos do cinema, além de perder a oportunidade de tornar o personagem de Snake Eyes alguém minimamente identificável. Mas repito: não me importaria tanto com o roteiro raso e arrastado se, ao menos, a ação fosse entregue com competência. Mas já que isto não acontece, fica difícil se empolgar com “Snake Eyes”.
O filme está disponível para compra e aluguel online.
Snake Eyes: G.I Joe Origins/EUA – 2021
Dirigido por: Robert Schwentke
Com: Henry Golding, Andrew Koji, Iko Uwais…
Sinopse: A jornada de um guerreiro solitário treinado por um clã japonês conhecido como os Arashikage. Mas quando segredos do seu passado são relevados, sua lealdade ao clã é testada. Eventualmente, ele embarca em uma jornada que o transforma no herói Snake Eyes.