Crítica: Hotel Transilvânia 4 – Transformonstrão (2022) – Amazon Prime
Esquecível? Sim. Memorável? Não. Mas divertido? Sem dúvida.
Após tentativas frustradas de lançar este novo “Hotel Transilvânia” nos cinemas, por causa da COVID e adiamentos, a Sony vendeu o projeto para a Amazon que lançou a animação na última sexta-feira (14) em sua plataforma de streaming. E foi uma decisão acertada.
“Hotel Transilvânia 4”, assim como os outros títulos da franquia, são obras excelentes para se ver em casa com a família toda junta, em um ambiente aconchegante e confortável com pipoca (ou pizza) e refrigerante.
São filmes que investem em uma história carregada de humor pastelão e em várias piadas sucessivas. Não há um momento sem gags físicas ou piadas verbais, e a criançada fica atônita amando toda a diversão – e neste quesito é inegável a competência do filme. São tipos de animações que pouco lembramos da história depois, mas que valem pela experiência do momento de estar absorvido em uma aventura alucinado e cheia de humor.
Não é um tipo de filme cuja crítica especializada tenha muito apreço, mas dane-se, em minha opinião, é uma obra que cumpre bem o seu propósito. Está longe dos roteiros precisos e memoráveis da Pixar, mas é diversão garantida para a família. Ainda que considere este quarto capítulo o mais fraco até agora, já mostrando alguns sinais de cansaço, ainda assim, “Hotel Transilvânia 4: Transformonstrão” (que subtítulo difícil!) vale a diversão.
Hotel Transylvania: Transformania/EUA – 2022
Dirigido por: Derek Drymon e Jennifer Kluska
Com vozes no original de: Brian Hull, Andy Samberg, Selena Gomez, Kathryn Hahn, Steve Buscemi…
Sinopse: No quarto filme da franquia Hotel Transilvânia, Van Helsing cria uma invenção que transforma humanos em monstros e vice versa. Querendo virar um monstro para agradar Drac e os monstros do hotel, Johnny decide ser a primeira pessoa humana a se transformar. Mas quando Van Helsing vê que sua invenção foi um sucesso, ele parte para o ataque e transforma a turma do Drac em humanos, assim perdendo seus poderes. Agora, Drac com seus amigos e Johnny tem que correr contra o tempo para rodar o mundo e encontrar a cura para transformar todos em suas formas normais antes que seja tarde demais e fiquem humanos para sempre, além de evitar que eles percam suas cabeças com suas formas alternativas. Mas antes disso, Drac humano terá que contar com outros humanos para que eles os ajudem, e, no fim das contas, ele vai perceber que ser humano também não é nada fácil.