Crítica: King’s Man – A Origem (2021)
Disponível para assistir no STAR+
Quando Matthew Vaughn lançou “Kingsman – O Serviço Secreto” em 2014, o filme surpreendeu pela sátira com as histórias e personagens dos filmes antigos de James Bond, mas também por entregar cenas de ação espetacularmente filmadas e criativas. Era uma mescla bem dosada entre comédia e seriedade, entre ironia e entender a importância de seus personagens e situações. Depois tivemos uma continuação ainda mais exagerada e sem peso emocional algum com “Kingsman – O Círculo Dourado”, em 2017, e agora, Vaughn decide retornar a este mundo para contar a origem da Kingsman. E precisa parar por aí. Chega!
Com uma história inflada cheia de personagens e intenções, o filme carece de foco e uma narrativa mais linear que nos faça se identificar melhor com seus personagens. Ora o roteiro coloca Ralph Finnes como protagonista, depois muda o foco para seu filho, depois retorna para Fiennes e nada do que é construído até ali, de fato, tem peso emocional e é interessante.
A seriedade em demasia, as cenas de ação pouco inspiradas, os ótimos atores colocados em personagens opacos e esquecíveis, tudo isto colabora para tornar “King’s Man: A Origem” um prelúdio mal sucedido e nada empolgante. Infelizmente.
The King’s Man/EUA – 2021
Dirigido por: Matthew Vaughn
Com: Ralph Fiennes, Gemma Arterton, Harris Dickinson, Aaron Taylor-Johnson, Rhys Idans, Charles Dance, Daniel Brühl, Tom Hollander…
Sinopse: Quando uma série dos piores tiranos e gênios do crime da história se juntam para criar uma guerra que aniquilará milhões, um homem e seu pupilo precisam correr contra o tempo para pará-los.