Crítica: Looney Tunes – De Volta à Ação (2003) – Especial Looney Tunes
Longa-metragem está disponível no HBO Max
Após o imenso sucesso comercial que foi “Space Jam: O Jogo do Século”, levou seis anos para a Warner Bros. investir em outro projeto live-action envolvendo os personagens de Looney Tunes. Sem envolver esportes desta vez, “Looney Tunes: De Volta à Ação” trabalha o que os personagens esquizofrênicos da Warner Bros têm de melhor: a metalinguagem e o humor non-sense e lunático clássico dos personagens.
Na trama, os executivos da Warner Bros. não estão satisfeitos com o comportamento de Patolino, e este, por outro lado, também está cansado de ser coadjuvante do Pernalonga, que recebe todo o amor e apoio do estúdio. Portanto, Patolino pede demissão da Warner e decide deixar Hollywood. Kate Houghton (Jenna Elfman), vice-presidente de comédia da Warner, aceita o pedido e pede que o segurança e aspirante a dublê DJ Drake (Brendan Fraser) o expulse em definitivo do estúdio. Mas um vilão sequestra o pai de Drake (um famoso ator de Hollywood), e almeja destruir para sempre os Looney Tunes.
Particularmente, eu amo os filmes de Looney Tunes pois eles são o retrato fiel dos desenhos originais do grupo. O roteiro é simples como deve ser, mas totalmente engajado na comédia física, no humor sem sentido, no exagero generalizado habitual dos cartoons e na metalinguagem super divertida de curtir com o próprio filme e da existência, em si, de toda a falsidade proporcionada pelo cinema. Todas situações comuns nos desenhos de Looney Tunes e inseridas em um filme elétrico, insano, totalmente desprovido de lógica, e por si só, uma adaptação live-action divertida e competente dentro de sua proposta.
Não entendo a severidade de muitos críticos com relação ao filme, sendo que ele entrega justamente o que propõe e o faz sem diluir a identidade, ou a essência, do mundo catártico dos Looney Tunes. Prende a atenção do seu público principal (as crianças), e diverte os adultos que cresceram fãs dos desenhos.
Destaque: amo o vilão ultra caricato da Acme interpretado por Steve Martin, que claramente abusa dos trejeitos e caretas ao entender a proposta de um personagem cartoonesco e irreal. Disponível para assistir no HBO Max.
Sinopse: Cansado de ser um eterno coadjuvante de Pernalonga, Patolino pede demissão da Warner e decide deixar Hollywood. Kate Houghton (Jenna Elfman), Vice-Presidente de Comédia do estúdio, aceita o pedido de demissão e manda que o segurança e aspirante a dublê DJ Drake (Brendan Fraser) o expulse do estúdio. É quando Patolino, ao se ver como um coadjuvante sem herói, decide se aliar a DJ, mesmo contra a vontade dele.