Crítica: Lupin – Parte 2 – Netflix

Alguns meses atrás a Parte 1 de “Lupin” estregou na Netflix e foi um tremendo sucesso. Como disse em minha crítica na época, o show não apresenta novidades dentro do gênero de assalto, mas entende a importância de criar uma figura simbólica importante do protagonista Assane (Omar Sy) – que é inspirado no clássico personagem Arsene Lupin, um ladrão charmoso e inventivo da literatura francesa.

Ao fim da primeira parte temos um gancho com importância pessoal para o protagonista, quando seu filho é sequestrado a mando do grande nêmeses da série, o empresário e colecionador Hubert Pelegrini (Hervé Pierre) – que foi responsável por acusar injustamente de roubo o pai de Assane quando este era criança.

Particularmente, a Parte 2 de “Lupin” me divertiu bem mais do que a primeira. A segunda metade acentua com mais ênfase a caçada de gato e rato da trama – tanto o objetivo de Assane em se vingar de Pelegrini, quanto a busca incessante da polícia em encontrar Assane e prendê-lo. O show ganha mais imprevisibilidade e aquele clima frenético de obras de mistério e assalto. São episódios ligeiros e deliciosos de acompanhar. Um entretenimento pueril feito com qualidade e ancorado bastante no imenso carisma de Omar Sy.

Mas no geral, tanto a parte 1 quanto a parte 2, “Lupin” é um deleite e pura diversão. Vale a investida!

Lupin Part 2/FRANÇA – 2021

Total de episódios: 05

Com: Omar Sy, Vincent Londez, Clotilde Hesme…