Crítica: Monstro (2021) | Netflix
Um garoto preto chamado Steve Harmon, de apenas 17 anos, estava em uma loja de conveniência…
Um garoto preto chamado Steve Harmon, de apenas 17 anos, estava em uma loja de conveniência instantes antes do local ser assaltado por outros dois indivíduos. A ação resultou na morte do responsável pelo estabelecimento, e Steve foi também preso acusado de homicídio doloso (ato que tem a intenção de matar outra pessoa). Mas será que Steve realmente teve intenção de ajudar no crime? Ele participou, de fato, ou apenas estava no lugar errado, na hora errada?
“Monstro” divide sua trama de tribunal com flashbacks mostrando Steve antes do fatídico dia. Em paralelo a isso, o filme adentra em uma trama comum à muitas outras histórias de jovens negros – principalmente nos EUA. Infelizmente.
Mas a direção de Anthony Mandler pouco consegue extrair a emoção, e a tensão, que uma história de tribunal como esta pode proporcionar. Além de tornar cada situação previsível, o enredo é sem criatividade em estabelecer as perguntas, e imprevisibilidades, acerca do crime e dos culpados.
Quer algo parecido mas muito melhor e mais surpreendente? Assista ao seriado “Olhos Que Condenam” – também disponível na Netflix.
Monster/EUA – 2021
Dirigido por: Anthony Mandler
Com: Kelvin Harrison Jr., John David Washington, Jeffrey Wright, Jennifer Hudson…
Sinopse: Steve Harmon, um aluno de 17 anos, é acusado de homicídio doloso. O filme mostra a dramática trajetória desse inteligente e simpático estudante do Harlem, que frequenta uma escola de elite, em uma batalha judicial complexa que pode deixá-lo para o resto da vida na prisão.