Crítica: Pelo Malo
Longa-metragem está atualmente disponível no Amazon Prime Vídeo
Junior é um garoto de 9 anos que sonha em alisar o cabelo encaracolado. Sua mãe Marta está atualmente desempregada, viúva e também com um bebê para cuidar. Suas preocupações se dividem em sustentar a casa e com a constante fixação do filho com o cabelo – o que desperta suspeitas de que o garoto possa ser gay.
“Pelo Malo” apresenta temas sutis e com grande potencial para emocionar, enquanto utiliza como pano de fundo o lado pobre da Venezuela atual. Além de trabalhar o tema da sexualidade e identificação, como também o não entendimento de uma mãe com o estilo de seu filho.
O problema de “Pelo Malo” é que a história vai, e vai, e vai mas não chega a lugar algum, desperdiçando oportunidades de se aprofundar em discussões relevantes, e com apelo emocional pertinentes ao nosso mundo atual. Nada colocado ali é trabalhado de maneira que engaje o expectador, e que nos faça torcer, ou sentir, ou se identificar com os conflitos emocionais – seja da mãe ou do filho. É um marasmo total em um filme de apenas uma hora e meia, mas que parece ter bem mais. Infelizmente.
Disponível atualmente para assistir no Amazon Prime Vídeo.
Pelo Malo/VENEZUELA, PERO, ARGENTINA, ALEMANHA – 2013
Dirigido por: Mariana Rondón
Com: Samuel Lange Zambrano, Samantha Castillo, Beto Benites…
Sinopse: Junior, um menino de nove anos, tem cabelo encaracolado, e não pensa em outra coisa senão alisá-lo. Sua mãe, Marta, luta para sustentar a família após a morte do marido e, ao mesmo tempo, preocupa-se com a atenção de Junior com o visual, e tenta evitar o jeito diferente do filho.