Cinema

Crítica: Sing 2 (2021)

Mais músicas famosas e muita cantoria em uma animação que vai conquistar as crianças

(Foto: Reprodução/Illumination)

Gosto de comparar a franquia de filmes “Sing”, da Illumination, com a também franquia de filmes “Trolls”, da DreamWorks Animation. O universo de cada projeto não possui nenhuma ligação, mas ambos são obras que ensinam a importância de superar as limitações e se valorizar, e são dois filmes animados que utilizam incessantemente músicas famosas para compor sua narrativa. É uma atrás da outra, e tudo parece um recorte de vários vídeo clipes pregados em um fiapo de história clichê e sem nenhum grande diferencial – seja dramático ou até nas próprias piadinhas.

São dois tipos de filmes que repetem a receita com precisão e cujo roteiro não exige muito esforço dos roteiristas. Mas não quer dizer que não sejam agradáveis para o seu público alvo: as crianças. Ao menos, “Sing” é melhor do que “Trolls”, possui um visual mais bonito e personagens mais carismáticos, o que resulta em uma experiência bem mais agradável e divertida.

Ainda mais do que o original, está continuação é uma explosão de cores e coisas acontecendo a todo momento, e reflete bem o tipo de geração atual. O filme ainda consegue trazer o vocalista da banda U2, Bono, em um papel importante e fundamental – e claro, teremos músicas icônicas da famosa banda.

Eu amo assistir animações dubladas, mas “Sing 2” recomendo a versão original em inglês onde temos um elenco estelar compondo as vozes, desde Matthew McConaughey, Scarlett Johansson, Reese Witherspoon, Bono, Taron Egerton e Bobby Cannavalle como o vilão.

No geral, para quem gostou do primeiro filme, “Sing 2” é um repeteco que mantém a diversão, o ritmo de festa e o clima lúdico da animação. É um filme memorável? Não. Mas vale a diversão!

Sing 2/EUA – 2021

Dirigido por: Garth Jennings

Com vozes no original de: Matthew McConaughey, Scarlett Johansson, Reese Witherspoon, Bono, Taron Egerton, Bobby Cannavalle…

Sinopse; Em Sing 2, o criativo coala Buster Moon e seu elenco animal de estrelas se preparam para lançar uma extravagante apresentação na cintilante e glamorosa capital universal do entretenimento: Redshore. Há apenas um obstáculo no caminho desses artistas: eles precisam encontrar e persuadir o astro do rock mais recluso do mundo, Clay Calloway, a se juntar a eles. O que começa como o sonho de Buster de um grande sucesso, logo se torna uma missão emocional, que demonstra o poder da música para curar até mesmo o coração mais partido – e o convencer a voltar aos palcos. Essa galera enfrentará seus medos, fazendo novos amigos e superando seus limites, pois o show não pode parar. 

REVIEW: Sing 2