Quatro dias após a morte do astro David Bowie, o jornal britânico “Daily Mirror” informa nesta quinta-feira (14) que o cantor foi cremado em uma cerimônia secreta, em Nova York -o funeral, que não teve informações divulgadas oficialmente, ainda é um dos mistérios que circundam a morte do músico. O tabloide afirmou que, atendendo a um desejo do artista, a cremação ocorreu sem a presença de amigos ou familiares, logo após a morte.
A morte de Bowie foi anunciada na madrugada de segunda (11), por sua família em mensagem nas redes sociais. Ele tinha 69 anos e lutava reservadamente contra um câncer havia 18 meses. Nenhum outro detalhe sobre a causa do óbito foi divulgado, nem mesmo a cidade onde o cantor passou seus momentos finais.
Segundo o “Mirror”, que cita uma fonte de Nova York, a discrição foi um pedido do próprio Bowie. Ele teria dito à família, incluindo a mulher, Iman, que gostaria de ir sem alarde, e ser lembrado apenas pelos bons momentos e pelas músicas.
Na terça (12), o diretor belga de teatro Ivo van Hove, responsável pelo musical “Lazarus”, que contou com a colaboração do cantor, disse a uma rádio de holandesa que Bowie sofria de um câncer no fígado.
Segundo o jornal inglês “Daily Mail”, seu produtor Tony Visconti teria dito que o artista sabia havia um ano que sua doença era incurável. Para ele, o disco “Blackstar”, gravado após o diagnóstico e lançado dois dias antes de sua morte, seria um “presente de despedida”.
Bowie se manteve distante dos holofotes depois de sofrer um ataque cardíaco em pleno palco, na Alemanha, em 2004. Até 2013, não lançou nada novo e sua reclusão era cercada por rumores sobre o estado de saúde.
A biógrafa Wendy Leigh contou à “BBC News” que fontes próximas ao cantor confirmaram que ele teve seis ataques cardíacos nos últimos anos.