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Depois de recusar raspar os cabelos, Marina Ruy Barbosa diz que se resolveu com Walcyr Carrasco

Atriz vivia paciente com câncer em 'Amor à Vida' e personagem foi 'punida' pela recusa em raspar cabelos

Marina Ruy Barbosa em Amor à Vida (Foto: Divulgação - Rede Globo)

Marina Ruy Barbosa resolveu uma das histórias de seu passado durante a pandemia. Em 2013, a atriz virou notícia ao se recusar raspar a cabeça durante a novela “Amor à vida”. À época, a atriz tinha 17 anos e interpretava Nicole Veiga de Assis na trama de Walcyr Carrasco.

“Na verdade, tinha sido combinado uma coisa e a história estava caminhando para outra. Quando fui convidada, foi me dito que iríamos fazer uma campanha alertando sobre o câncer linfático, que eu seria uma das protagonistas… Enfim, seria uma ação forte e que talvez eu teria que raspar os fios num determinado momento. Mas isso seria conversando. Só que tudo foi mudando e eu entendo pois se travava de uma obra aberta”, relembra Marina, hoje com 26 anos.

A carioca contou que a personagem aparecia poucas vezes na trama e que tudo acontecia de forma repentina, sem uma história por trás.

“De repente, chegou a cena que teria que raspar os cabelos, até num tom cômico. Só que fiquei sabendo que teria uma passagem de tempo na sequência e que eu apareceria de peruca. Fui questionar o porquê. Não estava vendo sentido nisso. Se fosse para raspar os cabelos, eu ia querer ficar até o final careca. No fim, não raspar os cabelos foi uma decisão em conjunto com a direção da Globo. Não fazia sentido a ação dentro do que estava sendo proposto. Parecia sensacionalismo. Eu não precisava raspar os cabelos para provar que eu era atriz.”

Marina não teve a chance de conversar com Walcyr na ocasião.

“Não existia muito essa ligação. O autor era como um deus. Há um ano e meio, resolvi esclarecer essa situação. Consegui o telefone de Walcyr e liguei. Disse que não nos falamos, mas que eu tinha muito respeito por ele e era grata a todas as oportunidades. Walcyr falou que realmente faltou comunicação e que adoraria trabalhar comigo novamente. E eu também deixei claro que era recíproco. Sofri muito, mas agora percebo que não precisava ter sido assim.”

(do Extra)