Dia Mundial do Café: confira os novos benefícios estudados pela ciência
Consumo da bebida é associado a um risco reduzido de várias doenças
O Dia Mundial do Café é celebrado nesta quinta-feira, 14 de abril. E se tem uma bebida que o brasileiro dificilmente nega é uma xícara de café quentinho. Pensando nos “cafezeiros”, confira agora diversos benefícios estudados pela ciência.
Vários estudos apontam que consumir quatro ou cinco xícaras (ou cerca de 400 miligramas de cafeína) por dia foi associado a taxas de mortalidade reduzidas.
Em um estudo com mais de 200 mil participantes, aqueles que bebiam de três a cinco xícaras de café por dia, com ou sem cafeína, tinham 15% menos probabilidade de morrer precocemente por todas as causas do que as pessoas que afirmavam evitar o consumo. O resultado mais impressionante foi uma redução de 50% no risco de suicídio entre homens e mulheres que bebiam café com moderação, talvez por um aumento na produção de substâncias químicas cerebrais que têm efeitos antidepressivos.
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O cafézinho ainda conta com a presença de polifenóis e antioxidantes. Os polifenóis podem inibir o crescimento de células cancerígenas e diminuir o risco de diabetes tipo 2; antioxidantes, que têm efeitos anti-inflamatórios, podem combater doenças cardíacas e câncer, as principais causas de mortes no país.
O consumo da bebida é associado a um risco reduzido de vários tipos de doenças, incluindo Parkinson, doenças cardíacas, diabetes tipo 2, cálculos biliares, depressão, suicídio, cirrose, câncer de fígado, melanoma e câncer de próstata.
Modo de preparo
A forma de preparo da bebida importa! Quando fabricado sem um filtro de papel, como na prensa francesa, substâncias químicas oleosas chamadas diterpenos passam e podem aumentar o colesterol LDL prejudicial às artérias. No entanto, esses produtos químicos estão praticamente ausentes no café filtrado e instantâneo.
Atenção grávidas!
Isso não quer dizer que o famoso cafézinho garanta um atestado de saúde totalmente limpo. Consumir a bebida durante a gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo, baixo peso ao nascer e parto prematuro. Isso porque a cafeína atravessa a placenta para o feto. A gravidez altera a forma como o corpo metaboliza a cafeína, e as mulheres grávidas ou amamentando são aconselhadas a abster-se totalmente, manter a bebida descafeinada ou, pelo menos, limitar a ingestão de cafeína a menos de 200 miligramas por dia.
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*Com informações do O Globo