“Vou manter esta história fácil de ler porque sei que a internet tem um período de atenção curto”, escreveu o artista. “Ela era uma fã obcecada minha, e depois que renunciei a todo contato com ela, parece que seu único propósito na vida foi atrapalhar meu trabalho, meus negócios, assediar a mim e meus amigos próximos e me atacar e ameaçar minha família”, completou.
O DJ se refere à mulher que a acusou como “SA” e afirma que ela “não era menor” quando “tinha conversas ou relações sexuais” com ela. Ele ainda diz que “suas próprias mensagens de texto admitem isso”, e também pontuou que seus encontros sexuais eram “consensuais”.
Ele continuou o texto, dizendo que ele e a acusadora “trocaram mensagens de texto por alguns meses” e após terem relações sexuais, ele manteve “conversa fiada e flerte sexual” com ela, chegando até a enviar fotos e vídeos.
O artista afirma que sua comunicação com “SA” se tornou “demais para lidar” e ele resolveu encerrar seu contato com ela, apesar de a mulher ainda estar “obcecada”. Ele ainda disse que a acusadora era “possivelmente uma garota de programa”.
“SA ofereceria a seus amigos e outras pessoas para ter experiências sexuais, e foi quando comecei a suspeitar de que ela estava se envolvendo em atividades criminosas”, completou no texto. Ele ainda compartilhou fotos que supostamente mostram “SA” enviando mensagens para ele.
Nas imagens, ele incluiu mensagens para provar a desonestidade da acusadora, incluindo alegações de que ele “ejaculou dentro dela contra sua vontade” e também passou conscientemente uma doença sexualmente transmissível para ela.
O artista concluiu a publicação dizendo que “continuará a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para acabar com isso da maneira mais respeitosa, mas não cederá a mentiras e assédio”. Diplo desativou os comentários na publicação do Instagram.
Na legenda, ele acrescentou: “Aqui está uma história sobre como um stalker entrou na minha vida e tentou me extorquir em milhões e depois me processou quando não conseguiu o que queria”.
ENTENDA O CASO
Thomas Wesley Pentz, 42, mais conhecido como Diplo, foi acusado de ter estuprado uma mulher e ter conscientemente passado para ela clamídia, uma doença sexualmente transmissível. Com isso, ele poderá enfrentar um processo judicial.
A mulher ainda acusou o DJ de gravar vídeos explícitos de relações sexuais sem a sua permissão e ter compartilhado os registros com ao menos uma pessoa, sem seu consentimento. Segundo o site Buzzfeed, a mulher tem 25 anos e fez a denúncia no Departamento de Polícia de Los Angeles.
“Estamos revisando a acusação e por enquanto não temos comentários”, afirmou o porta-voz do procurador da cidade de Los Angeles, Rob Wilcox. O Gabinete do Procurador estaria considerando os crimes de invasão de privacidade e transmissão de DST intencionalmente.
A mulher apresentou a queixa em outubro de 2020, e não foi identificada por questões de privacidade. Ela também alegou à polícia de Los Angeles que o estupro teria ocorrido em seu quarto de hotel em Las Vegas, após um dos shows do DJ.
Ao site Page Six, o advogado de Diplo enviou uma nota negando as acusações e afirmando que são “mais mentiras da mesma pessoa perturbada que vem perseguindo e ameaçando Wes, sua família e seus amigos há anos”.
“Como se sabe, essa pessoa tentou extorqui-lo em milhões de dólares e, depois que ele se recusou a pagar um centavo a ela, lançou uma campanha incessante de assédio contra meu cliente”, continuou o advogado Bryan Freedman.
“Ela tem espalhado suas mentiras pelo país em uma tentativa desesperada de prejudicar Diplo e aqueles que ele ama, mas não terá sucesso”, finalizou. O músico também moveu uma ação judicial contra a suposta vítima, e anteriormente obteve uma medida cautelar temporária contra ela.