Diretor de ‘Um Lugar Chamado Notting Hill’, Roger Michell morre aos 65 anos
Michell deixa quarto filhos e não teve a causa da morte divulgada
O diretor de cinema, teatro e televisão Roger Michell, mais conhecido pela comédia romântica “Um Lugar Chamado Notting Hill“, morreu aos 65 anos na última quarta-feira (22), segundo nota do seu assessor. Michell deixa quarto filhos. A causa da morte não foi divulgada.
Nascido na África do Sul, Michell mudou-se mais tarde para o Reino Unido, onde foi naturalizado. Depois de estudar em Cambridge, tornou-se assistente de direção no Royal Court Theatre, em Londres, onde trabalhou com estrelas como o diretor Danny Boyle.
Em 1995, adaptou “Persuasão”, de Jane Austen, em um filme para a BBC, e venceu o Bafta de melhor drama individual. Foi com esse trabalho que o diretor e produtor Richard Curtis o convidou para dirigir aquele que seria seu maior sucesso.
“Um Lugar Chamado Notting Hill”, de 1999, com Julia Roberts e Hugh Grant, é o longa mais célebre de sua carreira, e foi uma das maiores bilheterias do cinema inglês de todos os tempos.
Michell seria ainda premiado com outro Bafta em 2015, pela série de TV “The Lost Honour of Christopher Jefferies”.
Outros destaques da sua carreira incluem “Fora de Controle”, de 2002, com Ben Affleck e Samuel L. Jackson, e “Minha Prima Raquel”, de 2017, estrelando Rachel Weisz, e “A Despedida”, de 2019, com Susan Sarandon.
Seu adeus para as telonas, porém, foi com “The Duke”, de 2020, com Helen Mirren e Jim Broadbent, que brinca com a história real de Kempton Bunton, um aposentado que supostamente roubou o retrato de Goya do Duque de Wellington da National Gallery, em Londres. Elogiado pela crítica em sua estreia no Festival de Veneza, o filme ainda não tem previsão de estreia no Brasil.