EITA

Equipe de Raissa Barbosa quer reparação por danos sofridos em ‘A Fazenda’

A equipe da participante afirma que alguns fazendeiros "afrontam seu estado emocional, moral e sua saúde"

(Foto: Reprodução)

A assessoria de imprensa de Raissa Barbosa, 29, divulgou um comunicado na última sexta-feira (23) falando sobre os adversários da modelo em A Fazenda 12 (Record).

“No momento oportuno serão adotadas as medidas cabíveis”, ameaça o texto, sem citar nomes específicos. O comunicado cita os artigos 186, 187 e 927 do Código Civil Brasileiro, que trata da violação de direitos por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência.

O texto jurídico diz que comete ato ilícito quem causar dano a alguém, mesmo que exclusivamente moral, e quem excede os limites impostos “pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes”. Também fala que o condenado por esses delitos são obrigados a reparar o dano.

A equipe de Raissa afirma que alguns participantes “afrontam seu estado emocional, moral e sua saúde”, tudo isso “de forma abusiva, desproporcional e ilegal”. A modelo sofre com Síndrome de Borderline, que faz ela ter instabilidade de humor e hipersensibilidade nos relacionamentos interpessoais.

Esses participantes estariam tentando irritar propositalmente a peoa para que ela explodisse e acabasse agredindo alguém fisicamente, o que faria ela ser eliminada do jogo. Ela tem sido protagonista de diversas brigas durante o confinamento e alguns participantes já comentaram ter percebido que um dos gatilhos para sua irritação é ser chamada de “louca”.

“Em tempos em que tanto se fala sobre saúde mental, pouco se reflete sobre a psicofobia”, diz a equipe de Raissa. “A psicofobia acontece quando pessoas com transtornos mentais são tratadas com negligência e tidas como ‘loucas’.”

“Sabemos que a Raissa está em um reality, sendo sujeita a julgamentos e a situações desgastantes como qualquer um, mas nada justifica comentários que desrespeitam não só a ela como pessoa, mas a todos aqueles que sofrem com condições psiquiátricas similares”, prosseguem.

“Foram ditas tantas palavras pesadas na noite de ontem que sequer gostaríamos de replicá-las aqui, mas tudo está sendo visto, ouvido e gravado.” “Não queremos que a Raissa receba ‘tratamentos especiais’, mas o respeito e a dignidade que ela merece”, finaliza o texto. “Portanto, esse tipo de atitude não pode passar despercebida.”