Fátima Bernardes disse que é uma mulher normal e que faz coisas comuns como qualquer outra pessoa. A apresentadora do programa ‘Encontro’, da Rede Globo, afirmou ainda, em entrevista ao jornalista Leo Dias, que não se preocupa com o assédio dos paparazzi, apenas se incomoda com as pessoas que ficam expostas junto com ela, como por exemplo seus filhos e amigas.
“A gente que trabalha com comunicação sabe que tem o ônus e o bônus. Tem o bônus que é ter o carinho das pessoas. Se você fica gripada, tem milhões de pessoas torcendo para você ficar boa. Tem uma coisa muito bacana. Mas tem esse ônus, que é uma curiosidade exagerada. Você nunca pode estar desarrumada. Você nunca pode estar brava. Você nunca pode estar nada. Você tem que sempre estar bem. Sempre com uma imagem que corresponde a que você tem no ar. É um ônus. Eu acho que eu lido muito bem com isso. Quando eu falo que o paparazzo me incomoda, eu me refiro às pessoas que estão comigo. Eu tenho amiga que a gente vai almoçar e ela acaba aparecendo nesses sites. É chato! A pessoa não quer ser fotografada. Eu tenho filhos! Ainda mais adolescente. O cabelo não está bom. Para eles não é muito agradável. Eu me incomodo com as pessoas que estão comigo. Mais do que comigo mesma”, disse a apresentadora, que ainda reafirmou que tem uma vida normal: “Eu vou às Lojas Americanas, como eu preciso entrar em uma farmácia para comprar. Outro dia saiu também uma foto em que eu estava com uma sacola. E na matéria dizia o que teria naquela bolsa. Eu fico um pouco surpresa: Por que isso desperta um grande interesse? E é sempre no mesmo lugar. Eu moro na Barra da Tijuca. É tudo feito em shopping. Eu sempre vou estar fazendo alguma coisa no shopping: caixa eletrônico, farmácias , médicos… Tudo é em shopping. Parece que você está toda a tarde no shopping”.
Ainda de acordo com Fátima, suas fãs adoram saber o que ela está vestindo no programa e qual é o tipo de corte de cabelo que ela está usando. “Agora não é só o cabelo. E, sim, o conjunto. Hoje em dia, as pessoas veem o visual todo. Hoje, elas diluem a curiosidade. E, não só no cabelo. No ‘Jornal Nacional’, eu ficava sentada. Eu fiz ‘Fantástico’ de pé, lá atrás. E as pessoas queriam saber o que eu usava na época. As pessoas têm uma curiosidade. E é bacana, né? Eu acho que eu tenho um tipo físico razoavelmente normal. Nem gorda, nem magra. Acho que as pessoas se identificam. Sou comum. Olhos castanhos, Cabelos castanhos, como a grande maioria. Então, eu acho que isso também ajuda nessa identificação. Elas falam: ‘Ficou bom nela, acho que vai ficar bem em mim também’. Acho que vai por aí”, explica a apresentadora.
No final da entrevista, Fátima Bernardes disse que se sente mais tranquila agora, uma vez que não está sendo mais comparada à apresentadora americana Oprah Winfrey. “Eu sempre achei que a comparação não devia acontecer, porque eu sabia que o perfil do meu programa não era o mesmo que ela faz. Eu achava um grande elogio. Que, na verdade, era alguém que era jornalista e virou uma grande comunicadora. É uma referência americana. Para mim, nunca tive nenhum tipo de desconforto, não. Agora, fico feliz que as pessoas falem que esse é o programa da Fátima que tem a cara que a gente tem que ter. A cara do nosso público, a cara de nossa TV, a minha cara”, finalizou.