Filme goiano premiado, ‘Vermelha’ chega à internet no dia 27
O filme goiano Vermelha, lançado em 2019 e premiado na Mostra Tiradentes do mesmo ano, estará…
O filme goiano Vermelha, lançado em 2019 e premiado na Mostra Tiradentes do mesmo ano, estará disponível para o público geral, na internet, a partir do dia 27 de junho. O intuito é fazer com que o máximo de pessoas assistam e conheçam esta prata da casa.
O longa-metragem, gravado no Setor Sudoeste, em Goiânia, primeiro será exibido no canal do YouTube da TV UEG (acesse aqui), às 20h do dia 27. Em seguida, o diretor do longa, Getúlio Ribeiro, participará de um bate-papo com participação do público. Só depois, Vermelha ficará disponível por 15 dias no canal da produtora Dafuq filmes.
Segundo o diretor, a escolha de estrear o longa no canal da Universidade Estadual de Goiás (UEG) é simbólica. “Foi o lugar onde começamos”, afirma. Ele, Larry Machado e Tothi dos Santos, todos membros da Dafuq Filmes, se conheceram durante a graduação na instituição de ensino.
Mostra Tiradentes
Em 2019, Vermelha saiu com o grande vencedor da Mostra Tiradentes: eleito o melhor pelo júri da crítica da Mostra Autora, a principal do evento, que é visto como um “farol” para os demais circuitos do país. Esta foi a primeira vez que um longa-metragem goiano trouxe esta honraria para a terra do pequi.
À época, o júri argumentou que Vermelha levou o prêmio “por manejar, através da imprevisibilidade de sua condução e sutilidade de medida para si e, assim, um dinâmico exercício cósmico-doméstico sobre a ideia de narração, e desmistificar uma vida de um Brasil sem mar, por sua experimentação estrutural”.
De lá para cá, o filme foi exibido em nove festivais, em sete estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Bahia e Distrito Federal).
Ele também passou por três exibições em Goiás, uma delas na Mostra O Amor, A Morte e as Paixões, tradicional no calendário de Goiânia.
Vermelha é de casa
Vermelha é o primeiro longa-metragem de Getúlio Ribeiro, que tem 27 anos e mora na capital, no Setor Sudoeste. Antes disso, ele já havia produzido seis curta-metragens. O longa, que recebe o nome da cachorra da família (na trama e na vida real), traz uma narrativa não-linear com cenas de fantasmas, o início de uma briga física entre cobradores e uma raiz que é desenterrada e enterrada novamente.
Um dos cenários do filme goiano da trama é a casa do próprio Getúlio, onde ele mora com a família. Aliás, é interessante reforçar que todos os atores do filme são amigos e familiares do diretor. O pai, Gaúcho, reforma o telhado da casa com o antigo amigo, Beto. Diva, a mãe, e Débora, a irmã do diretor, contracenam na produção.