Franquia Velozes e Furiosos: Do pior ao melhor

Obs: A lista é uma opinião pessoal do autor deste post. 

+ VELOZES + FURIOSOS (2003)

Após um sucesso inesperado do primeiro filme, a Universal imediatamente pediu uma continuação, mas Vin Diesel não quis retornar. Quem assume o papel de total protagonista Paul Walker ao lado de Tyrese Gibson no filme mais sem graça e pouco divertido da franquia. Apesar de algumas cenas de corrida bacanas, o restante é arrastado e chato.

VELOZES E FURIOSSO 4 (2009)

“Velozes 4” é importante pois marca o retorno de Vin Diesel como protagonista da franquia e no papel de produtor, ou seja, ele é o chefe também. E uma das ideias do ator foi justamente revitalizar a franquia abraçando histórias de assalto e cenas de ação grandiosas e mentirosas. “Velozes 4” ainda está trabalhando a ideia e perde muito tempo com explicações excessivas e dramas piegas. Resultado? Um filme arrastado e cansativo. A ideia em si é válida e abriu a porta para um novo futuro, mas não tinha o charme nem a empolgação dos longas posteriores.

VELOZES E FURIOSOS (2001)

O primeiro “Velozes e Furiosos”  é um drama policial clichê com aquela velha trama do policial infiltrado (Walker) que depois vai ficar afeiçoado ao bandido (Diesel). O filme é fruto do sucesso de “Caçadores de Emoção”, até repete basicamente a mesma história mas ao invés de surfistas temos aqui pilotos de racha. Particularmente, o longa não me empolga tanto, mas a direção de Rob Cohen é estilosa e a obra foi importante para estabelecer “Velozes e Furiosos” no imaginário popular.

VELOZES E FURIOSOS 9 (2021)

De todos os recentes filmes da fase repaginada da franquia, este último possui muitos dos elementos que fizeram a saga um sucesso, mas ao mesmo tempo, aposta demais em um drama piegas que se estende além do necessário tornando a experiência um tanto quanto arrastada. Mas tem cenas boas de ação e, sim, a franquia ‘entrou em órbita’. Falei melhor sobre o filme em minha crítica postado aqui no Telemania.

VELOZES E FURIOSOS: DESAFIO EM TÓQUIO (2006)

Dos três primeiros filmes em que “Velozes e Furiosos” era uma franquia de rachas com carros tunados, este “Desafio em Tóquio” é o que possui as cenas mais bacanas e divertidas de corrida – apesar dos péssimos atores. E o filme foi o primeiro dirigido por Justin Lin, que depois se tornaria um dos principais diretores dos filmes.

VELOZES E FURIOSOS 8 (2017)

Um submarino, The Rock desviando um míssil com a mão e carros zumbis sendo controlados remotamente. Precisa demais? Diversão ligeira, empolgante e bem feita.

VELOZES E FURIOSOS 5 – OPERAÇÃO RIO (2011)

 

“Velozes 4” foi um ensaio e agora com este “Operação Rio”, a franquia abraça o exagero e a ação louca e exagerada. O filme se passa no Rio de Janeiro e um cofre é arrastado pela cidade (maravilhoso!!!). Além, claro, do filme ter introduzido o meu personagem favorito da saga, o policial Hoobs interpretado pelo excelente Dwayne “The Rock” Johnson.

VELOZES E FURIOSOS 6 (2013)

Temos um bom vilão encarnado com gosto por Luke Evans, atores carismáticos e uma trama frenética que enaltece a importância da família mas sem enrolar em dramas familiares. O foco é ritmo e em criar cenas memoráveis de ação (a sequência na avenida com tanques de guerra já vale o ingresso!).

VELOZES E FURIOSOS: HOBBS E SHAW (2019)

Os personagem de Dwayne Johnson e Jason Stathan (que é o vilão do sétimo filme) foram tão bem recebidos e aclamados pelo público que a Universal decidiu produzir um derivado da franquia em uma obra focada unicamente na interação dos dois personagens – que se odeiam e vivem insultando um ao outro, mas que inevitavelmente precisam trabalhar juntos. A química entre os atores é ótima, a história é exagerada e cheia de explicações estapafúrdias, mas que funcionam dentro da diversão do filme, e por fim, temos cenas ótimas de luta e ação.

VELOZES E FURIOSOS 7 (2015)

De todos os 10 filmes de “Velozes e Furiosos” o melhor de todos, em minha opinião, é este nono capítulo dirigido por James Wan (diretor de “Invocação do Mal” e “Aquaman”). Wan é um diretor que entende de gêneros cinematográficos, e ele entende muito bem que “Velozes” é ação pura e exagerada, portanto, temos algumas das melhores e mais criativas sequências de ação. Além, claro, de um final emocionante que presta homenagem ao falecido Paul Walker – que morreu na época em que estava filmando o filme (ele chegou a gravar quase todas as suas cenas). Inesquecível!