Cinema

Gal Gadot só fará ‘Mulher Maravilha 2’ caso diretor acusado de assédio seja demitido

"Não podem fazer um filme sobre empoderamento feminino sendo co-financiado por um homem acusado de assédio contra mulheres", diz fonte

Segundo o site de notícias PageSix, a atriz Gal Gadot deixou claro que só participará de Mulher Maravilha 2 caso o diretor Brett Ratner, acusado de assédio e homofobia, seja afastado da produção.

Uma fonte ouvida pelo site confirma a história e reitera que Gal tem mantido sua forte opinião a respeito dos assédios sexuais na indústria cinematográfica. “Ela acredita em seus princípios. Ela sabe que a melhor maneira de derrotar alguém como Brett Ratner pe pelo bolso”, disse a fonte.

“Ela também sabe que a Warner Bros deve ficar do lado dela”, continua. “Eles não podem fazer um filme sobre empoderamento feminino sendo co-financiado por um homem acusado de assédio contra mulheres”, completa.

Desatar nós

A empresa de Ratner, RatPac-Dune Entertainment, tem um acordo multimilionário com a Warner Bros para a produção de Mulher Maravilha. Ao todo o filme já lucrou mais de US$ 400 milhões nas telas de cinema do mundo todo.

Na semana passada, a Warner Bros já anunciou que vai reduzir a relação com Ratner. O anúncio, entretanto, veio antes do relato da atriz Ellen Page, que acusou Brett de assédio sexual durante as filmagens de X-Men: O Confronto Final, em 2006.

Outra atriz do elenco deste filme, Olivia Munn, que deu vida à personagem Psylock, também acusou o diretor de assédio. Ele teria ainda se masturbado na frente de outras atrizes.