Goiás possui ingresso de cinema mais barato da região Centro-Oeste
Pesquisas apontam os filmes mais esperados de 2019, o perfil dos cinéfilos, e o ranking do preço dos ingressos por capital no Brasil
Mesmo com o surgimento de plataformas de streaming, ir ao cinema é uma tradição cultural. A experiência de assistir a filmes numa grande tela com todos os benefícios visuais e sonoros ainda agrada espectadores. O Cuponation, plataforma de descontos online, o Business Insider, site de notícias comerciais, e o IBOPE Media realizaram pesquisas sobre o consumo de cinema. De acordo com os dados obtidos, Goiás tem o ingresso de cinema mais barato da região Centro-Oeste.
Representado por Goiânia, o estado tem a média de ingresso de R$ 30. No Brasil, a média do valor oscila entre R$28,61 e R$31,58.
Os mais caros
Na lista dos ingressos mais caros do mundo, o Brasil aparece em duas posições: 34° (São Paulo) e 36° (Rio de Janeiro). A Suíça lidera o ranking, com o custo de R$ 69,85 pelo bilhete, o que representa 2,3 vezes a mais que o pago no território brasileiro.
Em seguida, Londres, representando a Inglaterra, tem um ingresso médio de R$61,97, apenas R$7 atrás do 1° lugar. Já a terceira posição é ocupada pela Noruega, especificamente em Oslo, onde o tíquete é de R$61,20, uma diferença de alguns centavos entre a posição anterior
Num levantamento realizado pelo IBOPE Media, entre os cinéfilos entrevistados, 28% vai ao cinema pelo menos uma vez ao mês. E 30% a cada dois ou três meses.
De acordo com a pesquisa, os títulos mais aguardados de 2019 são: 1º “O Rei Leão”, 2º “Alladin”, 3º “Alita: Anjo de Combate”, 4º “Pókemon: Detetive Pikachu”, 5º “JohnWick – Capítulo 3”, 6º “Era Uma Vez em Hollywood”, 7º “It: A Coisa – Parte 2”, 8º “Toy Story 4”, 9º “Coringa” e 10º “Vingadores 4”.
Compra dos filmes
Apenas para a curiosidade dos cinéfilos. Existem duas formas de se realizar a “compra” dos filme para exibi-los na telona: por um preço fechado ou por porcentagem. Dessa forma, o cinema pode optar por pagar um valor determinado pelos direitos de exibição ou uma porcentagem em cima da bilheteria, sendo esta segunda a mais comum.
A empresa negocia a quantia de reembolso da casa, o custo operacional com o distribuidor, a divisão da bilheteria líquida e outros pontos que variam de uma produtora para outra. Por isso, alguns valores são tão altos. Para o brasileiro que deseja ir ao cinema duas vezes por mês, esse custo representa 6,2% do salário mínimo.
*Fabrício Moretti é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo