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Goleiro Bruno: Rede Globo deve produzir série sobre assassinato de Eliza Samudio

A direção será assinada por Amora Mautner

Goleiro Bruno: Rede Globo deve produzir série sobre assassinato de Eliza Samudio

Após recomendação da atriz Vanessa Giácomo, a Rede Globo deve produzir uma série sobre o caso do assassinato de Eliza Samudio a mando do goleiro Bruno. O caso aconteceu em 2010.

O projeto, que já foi aprovado, será baseado no livro Indefensável – o Goleiro Bruno e A História da Morte de Eliza Samudio, de Leslie Barreira Leitão, Paula Sarapu e Paulo Carvalho. A direção ficará por conta de Amora Mautner, que dirigiu sucessos da Globo como Cordel Encantado, A Dona do Pedaço e Avenida Brasil.

A possível produção ainda não tem data de estreia nem elenco definido. De qualquer forma, a especulação já causa burburinhos nas redes sociais, onde os internautas temem a forma com que a história pode ser tratada.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, questionada sobre a possível “glamourização” de Bruno, Amora afirmou que pensa “muito no para não passar nenhuma ideia errada. Tomo um cuidado extremo com isso”.

Relembre o caso do goleiro Bruno e Eliza Samudio

Apesar de o assassinato ter acontecido em 2010, o julgamento deu-se apenas em 2013. Em resumo, Bruno foi o responsável por mandar matar Eliza, à época amante  e mãe do filho recém-nascido do atleta. O motivo da ordem do assassinato seria a briga entre ele e a jovem pelo reconhecimento da paternidade da criança, que leva o nome de Bruno.

O goleiro, que à época jogava no Flamengo, foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão, em 2013. Já os comparsas de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, Fernanda Gomes de Castro, ex-esposa de Bruno, e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foram condenados a 15, cinco e 22 anos de prisão, respectivamente.

Eliza era modelo, atriz e garota de programa. Além de agredida, ela foi estrangulada e esquartejada. Apesar das buscas realizadas em diversos lugares, seu corpo nunca foi encontrado.

Atualmente, Macarrão cumpre a pena em regime aberto e Bruno no semiaberto. Ele chegou a ser contratado por um time mineiro em 2019, mas rescindiu contrato após 45 minutos em campo. Nesta semana, o time baiano Fluminense de Feira de Santana desistiu de contratar o goleiro após repercussão negativa do assunto.