Gusttavo Lima e Deolane podem perder passaportes, diz relatora da CPI
Soraya Thronicke demonstrou preocupação com a possibilidade de fuga do sertanejo e da subcelebridade
A relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, senadora Soraya Thronicke (Podemos), afirmou que Gusttavo Lima e Deolane Bezerra podem ter seus passaportes apreendidos e serem incluídos na lista vermelha da Interpol. Segundo a parlamentar, a medida será solicitada à Justiça caso os dois tentem evitar a convocação ao colegiado.
Em entrevista à coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles, Soraya demonstrou preocupação com a possibilidade de fuga do sertanejo e da subcelebridade, especialmente após receber imagens de aviões particulares supostamente usados por eles. “Se for preciso, vamos à Justiça“, declarou.
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A CPI das Bets investiga o envolvimento de famosos em esquemas de manipulação de jogos e apostas esportivas. O intérprete de ‘Ficha Limpa’ e ‘Agora estou sofrendo’ é apontado como sócio de 25% da VaideBet, uma empresa sob investigação, além de ter sido indiciado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Já Deolane Bezerra, advogada que só ganhou notoriedade após a morte do cantor MC Kevin, do qual era companheira, foi presa preventivamente em setembro, durante a mesma operação.
Embora uma CPI não tenha poder para determinar a apreensão de passaportes, Soraya informou que pode encaminhar ofícios à Polícia Federal solicitando a medida. Caso a corporação negue, a senadora planeja recorrer ao Judiciário.
O sertanejo e a influencer estão entre as figuras públicas convocadas para depor, junto com Wesley Safadão, Jojo Todynho, Viih Tube e Tirulipa. No entanto, o histórico recente de Deolane gera preocupação. Na CPI da Manipulação de Jogos, em outubro, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou que ela decidisse se compareceria ou não. Ela optou por não ir, amparada pelo direito de não se autoincriminar, o que levou o colegiado a quebrar seus sigilos bancário e fiscal.
O caso segue em investigação, enquanto a relatora busca alternativas para garantir que todos os convocados sejam ouvidos pela CPI.
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