Crime Ambiental

Gusttavo Lima é indiciado por aumentar represa de fazenda sem licença ambiental

Além do cantor sertanejo, outras três pessoas também foram indiciadas. Em nota, a assessoria do artista informou que toda a documentação já foi entregue à Polícia Civil

Nesta quarta-feira (28), o cantor Gusttavo Lima foi indiciado por aumentar a represa de uma de suas fazendas em Bela Vista de Goiás s em a devida licença. Além do cantor sertanejo, outras três pessoas também foram indicadas pelo crime ambiental.

Ao Mais Goiás, o delegado titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), Luziano de Carvalho, afirmou que um Batalhão Ambiental da Polícia Militar visitou a propriedade de Gusttavo em outubro do ano passado e em janeiro deste ano. “Nas duas ocasiões encontramos máquinas trabalhando na ampliação da represa”, disse ele.

A represa tem três hectares e o intuito das obras era aumentá-la para quatro. As obras, entretanto, não teriam a devida autorização da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima). Havia, entretanto, segundo o delegado, um protocolo para o pedido de licença. “Eles só poderiam iniciar o trabalho na represa após a licença”, sublinhou.

Obras paralisadas

De acordo com a assessoria de imprensa de Gusttavo Lima, toda a documentação necessária foi entregue à Polícia Civil. A informação foi confirmada por Luziano. A equipe do sertanejo informou ainda que as obras estão paradas até o esclarecimento da história.

Este tipo de crime ambiental é previsto no Artigo 60 da Lei 9.605. De acordo com o texto, deve-se pedir autorização de órgãos competentes antes de qualquer construção ou ampliação potencialmente poluidora.

Caso condenados, a pena de Gusttavo Lima e das três pessoas indiciadas pode ser retenção de um a seis meses, multa, ou ambas as alternativas.

Redes Sociais

O cantor usou seu perfil no Twitter para falar sobre o assunto. Veja abaixo: