Gusttavo Lima se pronuncia após MP abrir investigação sobre show em Roraima
"Não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas"
A equipe de Gusttavo Lima enviou ao Mais Goiás na tarde desta quinta-feira (26) um nota sobre a polêmica em torno do show que o sertanejo fará em dezembro na cidade de São Luiz (RR). Conforme publicado na última quarta (25), o Ministério Público de Roraima (MPRR) abriu uma investigação sobre a contratação do cantor com cachê fixado em R$ 800 mil [leia aqui]. Acontece que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população do município é estimada em 8.232 pessoas. Sendo assim, dividindo o cachê acordado pelo número de moradores de São Luiz, cada cidadão estaria pagando cerca de R$ 97 pelo show.
Segundo a nota enviada pela equipe do marido de Andressa Suita, “não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas”.
“A Balada Eventos esclarece que: O valor do cachê do artista é fixado obedecendo critérios internos, baseados no cenário nacional, tais como: logística (transporte aéreo, transporte rodoviário, etc.), tipo do evento (show privado ou público), bem como os custos e despesas operacionais da empresa para realização do show artístico, dentre outros fatores”, começa o texto.
“Não pactuamos com ilegalidades cometidas por representantes do poder público, seja em qualquer esfera. Toda contratação do artista por entes públicos federados, são pautados na legalidade, ou seja, de acordo com o que determina a lei de licitações”, continua a empresa que representa Gusttavo Lima.
++ Confira os artistas contrários à Lei Rouanet que já faturaram com shows contratados com verbas públicas
“Com relação a verba para realização de “show artístico”, cabe ao ente público federado agir com responsabilidade na sua aplicação. Não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas para saber qual a dotação orçamentária que o chefe do executivo está utilizando para custear a contratação”, acrescentam.
“A fiscalização das contas públicas é realizada pelos órgãos: TCU (Tribunal de Contas da União) ou TCE (Tribunal de Contas do Estado), de acordo com suas competências, seja a nível Federal, Estadual ou Municipal. Portanto, qualquer ilegalidade cometida pelos entes públicos, seja na contratação de show artísticos ou qualquer outra forma de contração com o setor privado, deverá ser fiscalizada pelo Tribunal de Contas e se apurada qualquer ilegalidade, deverá ser encaminhada para a Justiça competente para julgar o ilícito eventualmente cometido”, conclui a equipe do sertanejo.
+ Show de Gusttavo Lima em Brasília tem briga generalizada e pancadaria; vídeo
LEIA TAMBÉM:
+ Barbie lança primeira boneca trans de sua coleção; fotos