Imóvel no nome do youtuber Thiago Nigro, “Primo Rico”, vai a leilão por dívida milionária
Nas redes sociais, o jovem ajuda pessoas a melhorarem a vida financeira e a fazerem investimentos seguros
O youtuber Thiago Nigro, conhecido como Primo Rico, ajuda pessoas a quitarem dívidas e melhorarem a vida financeira. Ironicamente, o jovem tem um imbróglio com a Justiça por uma dívida de R$ 1,7 milhão por um apartamento de 141 m² no Morumbi, São Paulo, registrado no nome dele. O imóvel irá a leilão em agosto.
Segundo informações da revista Veja, o processo da dívida se estende por sete anos. À publicação, Primo Rico afirmou que o imóvel apenas está em seu nome, mas ele sequer mora lá.
Em 2012, quando o imbróglio começou, ainda de acordo com a publicação, o youtuber passava por dificuldades financeiras. Quando estabilizou-se, tentou renegociar a dívida mas considerou os juros muito abusivos.
Ao todo, são mais de 116 boletos de aproximadamente R$ 4.500. Com os juros – e juros sobre juros – , soma-se mais de R$ 1 milhão. Com a causa ganha à construtora, a Justiça determinou que o youtuber pagasse os honorários dos advogados da empresa, um montante de aproximadamente R$ 8 mil.
Conforme a Veja, na última segunda (22), a advogada de Thiago Nigro pediu um prazo de 15 dias para que ele pagasse este valor, alegando que, devido à crise financeira do país, ele estaria sem verba.
O que diz o Primo Rico, Thiago Nigro?
“Esse apartamento esteve no meu nome, mas nunca foi meu. Há muito tempo, meus pais queriam comprar um lugar para morar. Mas estavam com o nome sujo, e, por causa disso, não conseguiam crédito no banco. Eles pediram para usar o meu nome e aceitei”, disse Nigro à Veja. Segundo o youtuber, problemas financeiros dos pais dele levaram à dívida.
“Tenho dinheiro para quitar essa dívida, mas achei melhor não fazê-lo”, afirmou. “Tentei renegociar, mas nunca cheguei a um consenso com as empreiteiras”. Na declaração, Thiago disse que o débito causou-lhe enorme “enorme estresse” e que, apesar de deixar o imóvel ir a leilão é um péssimo negócio – enquanto investidor – é melhor não prolongar “a enorme dor de cabeça que esse assunto causou”.
Sobre alegar não ter os R$ 8 mil para pagar os advogados da construtora, Thiago afirma que este movimento “é de praxe de advogado” para ganhar tempo no processo. “Da minha parte, há fundos à disposição”, pontuou.
À revista Forbes, o youtuber enviou prints de documentos mostrando que a situação junto ao Ministério da Economia (no documento, emitido no dia 26 de julho deste ano, lê-se Ministério da Fazenda), à Secretaria Municipal da Fazenda de São Paulo e à Procuradoria Geral do Estado de São Paulo está regular.
*com informações da revista Veja