PATRIMÔNIO

Irmã de Gugu abre mão de parte da herança do apresentador; veja o valor

Aparecida Liberato tinha direito a até 5% do patrimônio deixado pelo apresentador por ser nomeada inventariante de sua herança

Gugu e a irmã Aparecida Liberato (Foto: Reprodução)

Após cinco anos de disputas judiciais envolvendo a herança de Gugu Liberato, avaliada em R$ 1,4 bilhão, a família do apresentador chegou a um consenso sobre a divisão do patrimônio. A irmã de Gugu, Aparecida Liberato, renunciou ao valor de até 5% que teria direito por lei como responsável pela administração dos bens. Essa decisão representou a abdicação de cerca de R$ 70 milhões.

“Eu não levei isso como um trabalho, um fardo, esperando uma compensação financeira. O meu irmão fez um pedido para mim e eu realizei o pedido dele. Lealdade a ele. Não tem nada a ver com dinheiro, nada a ver”, declarou Aparecida em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.

A numeróloga desempenhou um papel importante na gestão do espólio, especialmente durante os primeiros anos após a morte de Gugu, em 2019, quando as irmãs Sofia e Marina ainda eram menores de idade. Conforme o Código Civil, os inventariantes podem receber de 1% a 5% sobre a herança líquida, valor estabelecido pelo juiz conforme a complexidade do processo.

Aparecida revelou que recebeu críticas por sua atuação como inventariante, especialmente após negar algumas solicitações de dinheiro dos sobrinhos. Além disso, a disputa judicial movida por Rose Miriam di Matteo, mãe dos filhos de Gugu, para reconhecimento de união estável e direito a parte da herança, trouxe à tona divergências familiares.

“Foram cinco anos de dor”, afirmou a irmã de Gugu. Sobre a possibilidade de retomar o contato com Rose, Aparecida respondeu: “O perdão e as desculpas devem ser pedidos ao Gugu.”

Com o fim da disputa, a herança foi dividida conforme o testamento deixado por Gugu. O documento destinou 75% do patrimônio aos três filhos — João Augusto, Sofia e Marina — e os outros 25% aos cinco sobrinhos de Gugu.

Rose Miriam, que não foi contemplada no testamento, desistiu do processo de reconhecimento de união estável em agosto de 2024 e passou a receber uma pensão vitalícia paga pelos filhos. Segundo Rose, os valores obtidos com o acordo são superiores ao esperado.

Apesar dos desafios enfrentados como inventariante, Aparecida manteve sua postura de honrar o pedido do irmão e espera que, com o desfecho do caso, as relações familiares possam ser reconstruídas ao longo do tempo. “Respeitar a vontade do Gugu era sagrado e eles fizeram muito bem, eles vão ampará-la”, concluiu.